A Receita Federal arrecadou um total de R$ 67,973 bilhões no mês passado, recorde para meses de julho. O montante inclui os impostos e as contribuições federais e as contribuições previdenciárias ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
As informações foram divulgadas nesta terça-feira (17) pela Receita Federal. A série histórica do órgão tem início em 1995.
Para o Subsecretário de Tributação e Contencioso, Sandro Serpa, ainda não se tem previsto quando que o resultado da desaceleração da economia vai influenciar na arrecadação da Receita Federal. “Depende de cada tributo, cada um deles tem sua legislação, conformação, tem o momento quando eles deverão ser pagos. Não dá para nóss definirmos quanto tempo que vai demorar para a arrecadação sentir o efeito da economia. Mas medidas continuarão sendo tomadas para que arrecadação se mantenha em níveis adequados”, afirmou.
Na comparação com o mês anterior, quando a arrecadação alcançou R$ 61,494 bilhões, foi verificada alta real de 10,54% (com valores já corrigidos pela inflação). Em relação a julho de 2009, quando a arrecadação chegou a R$ 61,372 bilhões, corrigidos, houve crescimento real foi de 10,76%.
Considerando apenas impostos e contribuições federais (receita administrada), a arrecadação de julho totalizou R$ 45,624 bilhões. Houve elevação real de 8,97% ante junho (R$ 41,868 bilhões, corrigidos pelo IPCA), e de 9,23% no comparativo com julho de 2009 (R$ 41,77 bilhões).
As receitas previdenciárias, por sua vez, somaram R$ 18,589 bilhões, com elevação real de 1,31% contra junho (R$ 18,348 bilhões) e de 12,52% no confronto com julho do exercício anterior (R$ 16,521 bilhões).
As demais receitas (recolhimentos extraordinários, como royalties de petróleo e outras arrecadações atípicas) atingiram, em julho, R$ 3,759 bilhões, com avanço real de 194,3% em relação a junho. Considerando o comparativo com julho do calendário passado, foi verificado avanço real de 22%