A maior parte das armas roubadas de vigilantes de empresas privadas acabam chegando às mãos de criminosos que praticam assaltos e outras ações delituosas. Alguns revólveres foram apreendidos recentemente, mas o número das apreensões ainda é considerado pequeno. Os criminosos costumam raspar a numeração para dificultar a identificação.
Para o delegado plantonista Wladimir Fransosi, da Delegacia Metropolitana de Cuiabá, os vigias de empresas privadas são os atuais alvos dos bandidos como fonte de roubos de armas. Segundo explicação dele, com a campanha de desarmamento, o número de armas irregulares diminuiu. Com isso, os criminosos começaram a assaltar os vigilantes.
“Os vigilantes são atacados porque são alvos fáceis, já que ficam com as armas expostas. Nesta semana mesmo, nada menos que três revólveres foram roubados. Os bandidos chegaram de surpresa e renderam os vigias que não tinham como reagir”, exemplificou.
Fransosi explicou que durante seus plantões já apreendeu várias armas usadas em assaltos. “Não é difícil apreender revólveres com assaltantes cujas armas são oriundas de roubos a vigilantes de empresas privadas”, observou.
O delegado, no entanto, discorda da afirmação de que o número de armas roubadas dos vigilantes seja muito elevado. “Que é preocupante, isso é, mas como a população está em expansão, passa a ser um número pequeno. A quantidade de pessoas armadas, no caso os bandidos, é muito grande”, completou.
DC