Logo que o árbitro paulista Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza apitou o fim da partida entre Ponte Preta e Corinthians, neste domingo, pela 31.ª rodada do Campeonato Brasileiro, os jogadores do time da capital se reuniram no gramado do estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), e conversaram rapidamente antes de irem para os vestiários. A equipe foi derrotada por 1 a 0 e agora vê o risco do Palmeiras, segundo colocado da competição, ficar a apenas três de pontos de distância do líder.
A conversa rápida serviu para o elenco se fechar e focar no confronto do próximo domingo – o clássico contra o rival será no estádio Itaquerão. Mesmo com a aproximação do rival, os jogadores do Corinthians, que já tiveram 11 pontos de vantagem para o vice-líder, não aceitaram as insinuações de que tenha havido relaxamento neste segundo turno. Os atletas garantiram que não vão perder a motivação para conquistar o hepta.
“Não pode deixar cair, só depende da gente. Vamos nos fechar para ganhar essa p***”, disse com entusiasmo o atacante Clayson, que mais uma vez entrou no decorrer da partida e deu novo fôlego para as jogadas ofensivas do time. O técnico Fábio Carlile assume que o jogador está merecendo a titularidade.
Antes da derrota para o time de Campinas, o Corinthians foi derrotado pelo Botafogo por 2 a 1, empatou com o Grêmio em 0 a 0 e perdeu para o Bahia por 2 a 0. A última vitória alvinegra foi no último dia 11, quando venceu o Coritiba por 3 a 1.
“Equipe fechada” foi o termo mais repetido pelos atletas na saída de campo. “Temos que ficar com cabeça erguida, tem muita para acontecer ainda. Nos momentos bons e ruins, a equipe sempre esteve fechada para sermos campeões”, afirmou o volante Gabriel.
O temor corintiano se deve pela boa sequência do rival alviverde, que vem de três vitórias consecutivas. O Palmeiras ainda enfrenta o Cruzeiro, às 20 horas desta segunda-feira, e pode chegar no clássico com apenas três pontos de distância. Caso vença as duas partidas, o time assumiria a liderança pelos critérios de desempate.
Com a semana inteira para trabalhar, Fábio Carlile disse que vai focar o psicológico da equipe, que sofre com a pressão pelas atuações abaixo da média. “Eu procurei controlar o emocional para esse jogo contra a Ponte, pois sabia da situação do adversário e da cobrança, mas vamos trabalhar forte essa semana para o clássico”.
Estadao Conteúdo/Istoé