O número de mortos é bem inferior à onda de calor assassino de três verões atrás, quando milhares de pessoas morreram.
A maioria das pessoas que morreram este ano tinha mais de 75 anos e muitas estavam doentes, disse o Instituto de Vigilância Sanitária.
Doze pessoas morreram no trabalho, quatro morreram praticando esportes, três eram sem-teto e um bebê morreu de hipotermia.
A taxa de mortes havia sido relatada anteriormente como de 64 pessoas.
As temperaturas variaram em torno dos 24 graus Celsius ao longo da França em julho, mas passaram dos 30 graus durante vários dias.
“Foi o julho mais quente da França desde 1950”, informou a Méteo France, a agência de meteorologia do país.
A agência afirmou que a onda de calor deste ano não seria longa nem intensa como a de 2003, quando 15.000 pessoas morreram, provocando uma luta pela consideração dos laços familiares e da situação dos idosos.
Após a onda de calor de 2003, a França impulsionou medidas para proteger grupos vulneráveis, particularmente os idosos, durante períodos mais quentes do que o comum. Neste verão, o governo divulgou anúncios aconselhando o público a beber água e se manter em ambientes frescos.