Com o fim da seletiva dos EUA, último classificatório entre as equipes de elite, a natação soma 29 quebras de recordes mundiais em piscina de 50 m. Em 2000, ano da Olimpíada de Sydney, foram superados 33. O número mais espantoso data de 1976, com 61 quebras.
23.mar.08/AP
Na foto, francês Alain Bernard comemora vitória no Campeonato Europeu, na Holanda; ele detém recorde nos 100 m livre, com 47s50
Durante o ano, os EUA superaram 11 marcas. Apenas na seletiva em Omaha foram registradas nove quebras.
A última foi protagonizada por Margaret Hoelzer, no domingo, com 2min06s09 nos 200 m costas. Ainda seriam disputadas mais duas competições.
Os 200 m costas foi a primeira prova a ter o recorde mundial superado neste ano, em fevereiro: 2min06s39 de Kisrty Conventry, do Zimbábue.
As quebras mais impressionantes, porém, foram protagonizadas nas disputas de velocidade com o australiano Eamon Sullivan, 21s28 nos 50 m livre, e o francês Alain Bernard, 47s50 nos 100 m livre. As duas provas são disputadas pelo nadador brasileiro César Cielo.
A grande maioria das marcas superadas tem um elemento em comum, o traje LZR Racer, da Speedo. O maiô também foi amplamente usado na seletiva dos EUA, inclusive pelo astro Michael Phelps.
Decepção
O nadador Gary Hall Jr. cumpriu os 50 m livre em 21s91, ficou em quarto e não vai a Pequim. “Não estou desapontado. O futuro dos velocistas dos EUA é brilhante”, disse.
Garrett Weber-Gale e Ben Wildman-Tobriner se classificaram. Michael Phelps lamentou. “Ele tornou a natação interessante, o público gosta dele”, disse, lembrando do roupão usado por Hall, em que estava escrito “O padrinho da natação”, em homenagem a James Brown.
“Essa é minha última prova. Pelo menos até eu competir de novo.”
F.on.L