Isso ocorre por conta do fenômeno astronômico do ano bissexto, quando, a cada quatro anos, é acrescido um dia a mais no ano, dando origem ao raro 29 de fevereiro. O ano bissexto surgiu como uma solução para a diferença de horas entre o ano civil e o ano trópico
Fonte: Brasil de Fato
Em 2024, fevereiro, o mês mais breve do ano com 28 dias, será marcado por um acréscimo de mais 24 horas em sua contagem. Isso ocorre por conta do fenômeno astronômico do ano bissexto, quando, a cada quatro anos, é acrescido um dia a mais no ano, dando origem ao raro 29 de fevereiro.
O ano bissexto surgiu como uma solução para a diferença de horas entre o ano civil e o ano trópico. Todos aprendemos que a Terra demora 365 dias para dar uma volta em torno do sol, mas na verdade, o tempo real é de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos.
Portanto, em 1582, o Papa Gregório XIII criou o calendário gregoriano buscando solucionar essa discrepância. Para corrigir a defasagem gerada com o passar do tempo, o pontífice teve que excluir 10 dias da contagem do calendário civil da época. Desde então, os anos divisíveis por 4 possuem 366 dias.
As exceções ocorrem no último ano do século, quando eles não são divisíveis por 400. Por exemplo, o ano 2000 foi bissexto, porém, 2100 não será. Essa exceção acontece para compensar o tempo a mais que os anos bissextos acrescentaram ao calendário durante os séculos passados.
O ano bissexto é essencial para que os dias do calendário civil acompanhem as estações do ano. Sem sua existência, os dias iriam se distanciar de seus períodos solares e, por exemplo, com o passar dos anos, poderíamos pular o carnaval em pleno inverno.
Da redação do AltNotícias com apoio do Brasil de Fato