No entanto, a temida nova intervenção do Governo nos mercados não aconteceu e o fechamento matinal de hoje teve resultados positivos: 2,95% em Xangai e 3,11% em Shenzhen.
Analistas ressaltaram que, mesmo que a queda aconteça, não levaria a um novo colapso da bolsa devido à grande liquidez no mercado e às perspectivas de crescimento da maioria das empresas cotadas na China.
“Os investidores estão ficando mais cautelosos sobre a recuperação das bolsas e que tenham voltado a superar a barreira dos 4.100 pontos. Alguns venderão parte de suas ações para cobrir os prejuízos de antes”, disse Hao Guomei, da corretora Huatai Securities.
Na sexta-feira, o índice geral de Xangai fechou em 4.195,39 pontos; no fechamento matinal de hoje, bateu os 4.254,87 pontos.
Para Hao, ainda há “preocupação” com a possibilidade de mais medidas oficiais para esfriar o mercado, como um novo aumento do imposto sobre venda de ações, que provocou o desabamento da bolsa em 4 de junho. Foi a pior queda desde a “terça-feira negra” de 27 de fevereiro e a terceira mais grave da última década.
Desde esse dia, as bolsas chinesas não pararam de subir.
US