sábado, 04/01/2025
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Amazônia registra o maior número de incêndios florestais em 17 anos

Durante todo o ano passado, imagens de satélite detectaram 140.328 incêndios florestais na Amazônia, o maior número de ocorrências desde 2007

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O ano de 2024 entrou para a história da Amazônia. Mas a notícia não é nada positiva. No período, o bioma registrou o maior número de incêndios em 17 anos, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Durante todo o ano passado, imagens de satélite detectaram 140.328 incêndios florestais. Isso é 42% a mais do que os 98.634 registrados em 2023. A marca também representa o maior número de ocorrências desde 2007, quando foram 186.463 focos de queimadas.

Seca severa potencializou os incêndios

De acordo com o Copernicus, Serviço de Monitoramento Atmosférico da União Europeia, uma severa seca intensificou os incêndios florestais na América do Sul em 2024. E isso, é claro, trouxe importantes impactos à Amazônia.

Espessas colunas de fumaça cobriram as principais cidades brasileiras, incluindo Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Os níveis de poluição do ar dispararam, um cenário que persistiu por várias semanas.

Focos de incêndio no bioma atingiram marca recorde em 2024

A seca tem afetado a região amazônica desde meados de 2023, impulsionada pelas mudanças climáticas causadas pelo homem e pelo El Niño, fenômeno climático que provoca o aquecimento das águas do Oceano Pacífico.

Segundo os cientistas, esta combinação de fatores criou as condições para a proliferação de incêndios florestais. No entanto, muitos dos focos de queimadas foram provocados pela ação humana. O próprio governo brasileiro abriu investigações sobre vários deles.

Índice de desmatamento caiu

Especialistas concordam que o aumento do número de queimadas é uma péssima notícia para a Amazônia. Eles alertam que isso aumenta o problema já causado pelo desmatamento contínuo do bioma.

No pior cenário, a floresta não conseguirá absorver mais dióxido de carbono (CO₂) do que emite, o que vai acelerar ainda mais o processo de aquecimento do planeta. No entanto, uma dado divulgado pelo Inpe pode criar um fio de esperança.

O desmatamento na região, no período de 12 meses até agosto de 2024, diminuiu em mais de 30% e atingiu o menor índice em nove anos. Ainda é pouco, claro, mas é algo a ser comemorado.

Fonte: Olhar Digital

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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