Cerca de 700 alunos da faixa etária de 10 a 16 anos de idade, do 6º ao 9º ano da EMEB – Escola Municipal de Educação Básica Júlio Corrêa do bairro São Mateus, estão sendo privilegiados pelo ensino via rádio. Idealizado pela
direção da unidade de ensino, o projeto foi iniciado no início deste ano letivo, como o objetivo de trabalhar temas transversais da atualidade e tornar agradável o desenvolvimento intelectual dos alunos, por meio do
ensino religioso.
O diretor da EMEB, Idenilson Pinheiro, disse que além das matérias, também são abordados temas de datas comemorativas, temas de atualidades, como
assuntos direcionados a dengue, obesidade e consumismo. “Nossos alunos têm total liberdade para sugerir temas para o debate. Nossa rádio é aberta à participação de todos”, destaca o diretor da escola.
As aulas são realizadas todas as quartas-feiras no primeiro horário, tanto no período matutino como no vespertino, às 22 turmas com duração de 45 minutos. Nos demais dias da semana, o meio de comunicação é utilizado para os informes gerais.
Professora de língua portuguesa Suhmara Untar conta que, participar do projeto está sendo uma novidade em seu currículo escolar, pois, segundo ela é a primeira vez que ministra aulas via rádio.
“A princípio fiquei meio surpresa, mas a convite do diretor da escola não
poderia recusar essa oportunidade. No início os alunos tiveram comportamento
difícil, mas no decorrer das aulas todos foram se adequando às normas e
demonstrando interesse pelas aulas”, conta. Hoje Suhmara diz que as aulas se
tornaram prioridade para os alunos, pois, até participar do conteúdo
ministrado eles participam.
Além da rádio escolar, a escola também oferece aulas de dança como Hip Hop,
Dança do Ventre, e aulas de músicas através de teclados e flautas. E aos
sábados e domingos aulas e Hip Hop e capoeira das 15h às 19h.
Aos 12 nos de idade aluna do 8º ano, Roberta Silva de Almeida, relata que
achou interessante a implantação do projeto via rádio. “Nossa quando iniciou
as aulas meus colegas não prestavam atenção, mas depois todos começaram a
gostar do método de ensino. Eu adoro assim ficamos mais atentos aos
conteúdos”, relata.
Já para Weslley Amorin da Silva, do 9º ano, a experiência teve um papel
importante. “Quando a professora começa a falar através do aparelho, a sala
de aula fica toda em silêncio, isso contribuiu para nosso crescimento”,
lembra.
