Vigilância em Saúde investiga casos de suposta intoxicação alimentar
No final do mês de dezembro de 2019 foram relatados na mídia e para a Vigilância Sanitária de Cuiabá vários casos de possível intoxicação alimentar em pessoas que se alimentaram em um restaurante na capital. De acordo com os relatos, as pessoas apresentaram sintomas como náusea, vômito, diarreia, cefaleia, febre e dor abdominal, sinais e sintomas típicos de intoxicação alimentar.
Diante deste fato, a Vigilância fez um trabalho de investigação para identificar as causas do problema. Segundo as informações apuradas, os primeiros casos foram atendidos num hospital particular, que não notificou a possibilidade de surto. Assim que surgiram as notificações, as equipes de Vigilância Epidemiológica e de Vigilância Sanitária foram acionadas para investigação conforme protocolos técnicos específicos.
“Por terem sido tardias as notificações dos casos à Vigilância em Saúde as pessoas já estavam assintomáticas, o que inviabilizou a coleta de material biológico para diagnóstico laboratorial. Notificações tardias inviabilizam a investigação laboratorial para fechamento do caso, ou seja, impossibilitam a identificação do agente causador dos sinais e sintomas e a identificação dos alimentos mais suspeitos de causarem o quadro apresentado pelos consumidores”, explicou Moema Blatt, Gestora do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde.
Moema revelou ainda que a equipe da Coordenadoria de Vigilância Sanitária realizou a inspeção sanitária de praxe, encontrando inconformidades que motivaram a notificação e determinação de prazo para regularização do estabelecimento. No momento o restaurante está sendo monitorado pela fiscalização sanitária com o objetivo de evitar novas ocorrências de tal magnitude.
A Diretoria de Vigilância em Saúde esclarece aos munícipes que, caso se deparem com sinais e sintomas típicos de intoxicação alimentar após consumir alimentos em estabelecimentos comerciais, entrem imediatamente em contato com os telefones da Vigilância, pois a precocidade das ações protocolares em tais casos é essencial para evitar agravamentos e/ou ainda ocorrências.
Vigilância Sanitária – 65 3617 1483/ 65 3617 1487/ 65 3617 1689
Vigilância a Doenças e Agravos (epidemiológica) – 65 3617 1484; 65 3617 1485; 65 3617 1609; 65 99206 8618
Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde – 65 3617 1685; 65 99247 4536