O “vacilo” vergonhoso de Moraes torna explícita a imperícia do ministro
O ímpeto autoritário de Alexandre de Moraes em punir os brasileiros que estão se manifestando quanto a possível volta de um conhecido partido corrupto ao poder fez o ministro cometer uma barbeiragem vergonhosa.
Na decisão que mandou bloquear contas de 43 empresas suspeitas de financiar manifestações, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou o bloqueio da conta do Banco Rodobens SA, instituição financeira que financiou um dos veículos a um canhoneiro que participou das manifestações.
O “vacilo” vergonhoso de Moraes torna explícita a imperícia do ministro e a postura autoritária de querer ver cumpridas suas decisões monocráticas imediatamente e a qualquer preço.
Outro fato grave é que o banco está tendo dificuldade de ter acesso aos autos do processo para se defender da injusta medida, num flagrante desrespeito ao devido processo legal. A negativa do acesso aos autos processuais é comum nos inquéritos das Fake News e das Milícias Digitais.
O banco se manifestou por nota:
“Em relação às notícias veiculadas em alguns portais sobre uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo o nome de proprietários de caminhões que teriam participado de manifestações, o Banco Rodobens foi surpreendido ao verificar que consta de tal relação. Ainda sem acesso aos autos para as devidas confirmações, mas já antecipando uma análise interna, identificamos que supostamente, dentre os caminhões, encontravam-se clientes com financiamentos na modalidade de leasing operacional, onde a propriedade é do Banco e o cliente arrendatário tem a posse direta do caminhão e pode optar, ao final do contrato, pela aquisição do bem, ou seja, não são bens de uso do Banco Rodobens. Modelo semelhante ao praticado na locação de veículos. Por fim, a Rodobens afirma que não teve qualquer participação nos atos relacionados na referida decisão noticiada, nem autorizou qualquer pessoa ou instituição a fazê-lo em seu nome e está atuando para que esse equívoco seja corrigido, uma vez que sempre pautou a sua atuação pela ética, nos termos estabelecidos pelo seu Código de Ética”.
PNN