O deputado estadual Valdir Barranco (PT) foi o que mais ‘torrou’ verba indenizatória no mês de fevereiro deste ano, mesmo com o feriadão de Carnaval, que durou mais de uma semana para os parlamentares.
O Portal Transparência da Assembleia Legislativa mostra que o petista gastou o teto de sua “cota parlamentar”, ou seja, R$ 65 mil, valor bem acima do utilizado por seu colega de Parlamento, Ulysses Moraes (DC), que registrou gastos de aproximadamente R$ 3,1 mil. A economia de Ulysses, que é deputado de primeiro mandato, foi de R$ 61,9 mil aos cofres públicos.
Já outros 22 parlamentares utilizaram quase 100% da verba indenizatória. Destaque para Romoaldo Júnior (MDB), que apresentou gastos de R$ 64,99 mil, seguido de Faissal Calil, R$ 64,98 mil. Destes, o deputado Max Russi foi o que menos utilizou o benefício ao registrar gastos de R$ 58,5 mil.
Se somados, os gastos dos 24 parlamentares somente em verba indenizatórias, o valor acumulado é de R$ 1,4 milhão. Além da VI, os deputados também recebem R$ 25,3 mil de salários, o que representa R$ 607, 2 mil por mês.
No caso da verba indenizatória, os parlamentares não precisam prestar contas, ou seja, informar onde e em quê o dinheiro foi gasto. Porém, os recursos são disponibilizados para serem usados em despesas relativas ao exercício da atividade parlamentar.
Devido à polêmica, há na própria Assembleia um projeto de lei, proposto pelo deputado Ulysses Moraes que prevê a redução do valor. Não há data para que a proposta seja analisada e levada ao Plenário.
Com Ass RMT