A agropecuária e a construção civil bateram recordes de contratação com carteira assinada em número superior ao das demissões no primeiro semestre, de acordo com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Em termos percentuais, o maior crescimento foi o de 16,55% na agropecuária, onde houve 238.437 contratações mais que dispensas desde o fim do ano passado.
O número é “significativamente superior”, segundo o Ministério do Trabalho, ao recorde anterior para o mesmo período no setor, que era de 216.430 postos em 2004. Na construção civil, houve geração de 97.571 novas vagas nos primeiros seis meses do ano (+7,22% mais que em dezembro). No entanto, o setor de serviços foi o que mais contribuiu para o recorde histórico de empregos com carteira assinada gerados no período.
Do total de 1.095.503 postos de trabalho formais (+3,96% sobre dezembro) criados de janeiro a junho, o setor de serviços contribuiu com 327.563 novos empregos (+2,95% sobre dezembro), o que significa o segundo maior aumento da série histórica do setor para o período, ficando atrás só do primeiro semestre de 2005, quando o aumento foi de 351.120 vagas.
O segundo lugar em criação de empregos no primeiro semestre foi a da indústria de transformação, com 299.509 empregos formais criados no período (+4,62%). Também foi o segundo melhor resultado do setor na série histórica, só inferior ao dos primeiros seis meses de 2004, quando foram adicionados mais 326.360 empregos com carteira assinada.
No comércio, foram criados 97.051 novas vagas formais (+1,57%), terceiro maior aumento de contratações na série histórica desse setor no período.
Fonte: Agência Estado
