Investidores estrangeiros estão cada vez mais interessados no agronegócio no Brasil. Além da soja – hoje também usada na produção de bioenergia –, o capital externo está de olho na pecuária, no reflorestamento, no café e até na seringueira, mas o maior atrativo é a agroenergia, liderada pela cana-de-açúcar para extração do álcool combustível. Em 1996, o setor recebeu US$ 586 milhões de investimentos. Dez anos depois, o valor chegou a US$ 3,5 bilhões, segundo o coordenador-geral de Análises Econômicas do Ministério da Agricultura, Marcelo Fernandes Guimarães.
O presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital, Marcus Regueira, estima que existe uma corrida de investidores internacionais para o agronegócio brasileiro e estima que o ingresso de recursos voltados para o setor alcance US$ 2 bilhões este ano, o dobro do que entrou no País em 2006.
O secretário da Agricultura do Estado de São Paulo, João de Almeida Sampaio Filho, confirma que o investimento estrangeiro é crescente e está mais agressivo no setor de açúcar e álcool.
FU