Por isso, vamos desmascarar …
A falta de compreensão a respeito do autismo pode dificultar muito que pessoas diagnosticadas tenham sua condição reconhecida e acessem o apoio de que necessitam. Equívocos podem fazer com que algumas pessoas autistas se sintam isoladas e sozinhas e, em casos extremos, abusadas ou intimidadas. Muitos pais de crianças com autismo podem desesperadamente procurar respostas pela internet, mas o mundo online está recheado de informações equivocadas.E mesmo que a conscientização do autismo esteja crescendo, ainda há muita confusão sobre o que é, o que causa e como isso afeta as pessoas de maneiras muito diferentes.Por isso, vamos desmascarar os maiores mitos sobre o autismo na galeria a seguir. Clique e entenda.
Mito: O autismo é uma doença
Muitas pessoas acreditam que o autismo é uma doença. A verdade é, no entanto, que o autismo é realmente um distúrbio de desenvolvimento. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) afeta as habilidades cognitivas, emocionais e sociais de um indivíduo.
Como o TEA é um distúrbio de desenvolvimento – e não uma doença – ele não tem cura. Por isso, é considerada uma deficiência. No entanto, a terapia da fala, a terapia lúdica (ou ludoterapia) e a terapia comportamental podem ajudar um indivíduo a reduzir o impacto de ser autista.
Mito: Vacinas podem causar autismo
Um dos maiores mitos de todos é que as vacinas, especificamente a vacina MMR (conhecida como tríplice viral), causam autismo. Pesquisas de alta qualidade mostraram consistentemente que a vacinação não causa autismo.
Mito: Todo mundo com autismo é muito inteligente
Embora haja uma maior prevalência de habilidades eruditas entre aqueles com autismo, apenas cerca de 10% as exibem. Os sintomas variam em gravidade em cada indivíduo. Mas um traço comum é um interesse intenso em um determinado tópico ou nicho, como pintura, leitura ou música.
Mito: Pessoas com autismo têm uma deficiência intelectual
Crianças com autismo têm diferentes “linguagens” para expressar suas necessidades, desejos e emoções. E embora nem sempre seja possível entender suas formas únicas de expressão, isso não significa que elas tenham uma deficiência intelectual.
Mito: Indivíduos com autismo não sentem emoções
Indivíduos com TEA experimentam transtorno da comunicação social. Portanto, é comum que eles tenham dificuldade em reconhecer e responder às emoções dos outros. No entanto, eles sentem emoções e simplesmente as expressam de forma não tradicional.
Mito: Todo mundo com autismo tem dificuldades de aprendizagem
Cada pessoa tem maneiras diferentes de aprender. Lendo, assistindo vídeos ou ouvindo, por exemplo. Em geral, uma pessoa com autismo requer educação especial antes de começar a escola tradicional.
Mito: O autismo é resultado de uma má parentalidade
A pesquisa provou que a parentalidade não é a culpada pela condição. O estilo parental certamente pode ajudar uma criança autista a lidar com o mundo, mas não é a causa raiz do comportamento autista.
Mito: Pessoas autistas são antissociais
As pessoas autistas podem precisar de apoio com habilidades sociais ou para interagir de forma diferente com o mundo ao redor, mas a maioria delas gosta de ter relacionamentos.
Mito: As crianças podem crescer e deixar de ter autismo
Uma vez que é referido como um “transtorno de desenvolvimento”, muitos acreditam que as crianças crescem e conseguem sair do autismo. No entanto, o autismo é um diagnóstico para toda a vida.
Mito: Está tendo uma epidemia de autismo
O autismo não é novo. Hoje só temos melhores ferramentas e métodos para avaliar crianças com TEA. Os recursos e a conscientização também aumentaram ao longo do tempo.
Mito: O aparecimento do autismo é relativamente novo
Muitos também acreditam que o autismo é novo. No entanto, ele foi descrito pela primeira vez pelo cientista Leo Kanner em 1943. Uma descrição ainda mais antiga de uma criança agora conhecida por ter tido autismo foi escrita em 1799.
Mito: Apenas os meninos são autistas
O autismo parece ser mais comum em meninos, mas as meninas são mais propensas a “mascarar” seu autismo. Isso significa que muitas meninas autistas recebem um diagnóstico muito mais tarde na vida do que os meninos.
Mito: A quelação é um tratamento seguro para o autismo
Alguns pais fazem seus filhos utilizarem a quelação, que envolve tomar certos medicamentos para remover o mercúrio do sangue. No entanto, esses tratamentos são baseados em relatos infundados de que o mercúrio pode causar autismo, o que é falso.
Mito: O autismo é apenas não-verbal
Quando os sintomas do TEA são graves, a criança pode não falar. Nesses casos, a terapia da fala para TEA não verbal pode incentivá-la a se expressar.
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