quinta-feira, 07/11/2024
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AGECOPA e o GOL

“A mulher de Cesar não basta ser honesta, tem que parecer honesta”, esta
frase é antiga, muito antiga mesmo, da época dos imperadores Romanos.
Embora a frase tenha sido dita numa referencia a mulher do Rei,
ela continua atual e se amolda muito bem a inúmeras situações do nosso dia a
dia, uma área na qual ela se encaixa como uma luva é na gestão pública.
Os nossos gestores por este país a fora tem a cada dia metido os
pés pelas mãos e sido pilhados com a mão na massa.
Devido a isto, mecanismos tem sido criados, para coibir os
abusos e tentar dar moralidade a coisa publica e também proteger o dinheiro
do erário.
O efeito colateral disto é que a legislação acaba sendo feita
com base nas ações dos maus gestores e acaba por engessar a máquina pública.
Só para se ter uma idéia do estrago, tem prefeitura que ainda
não conseguiu terminar as obras do PAC (Programa Aceleração do
Crescimento).Esta situação beneficia também os espertalhões que de posse do
chamado caminho das pedras passam a atuar nas prefeituras, “ajudando” a
administração a ter acesso aos recursos.
Como onde existe uma dificuldade sempre aparece alguém vendendo
um facilidade, quando mais protegida a maquina pública, mais lucrativa ela
fica para os piratas das licitações.
Neste cenário sofre o povo, que vê fortunas irem pelo ralo,
obras demorarem a sair do papel, entre outras mazelas.
Hoje ser gestor público é acima de tudo se equilibrar no fio da
navalha, para não cair em uma das muitas trancas colocadas pela legislação e
verificadas de periodicamente pelos tribunais de contas.
Porém mesmo com tudo isto tem gestores que não se emendam.
O caso da AGECOPA e seu GOL (grande Onibus lotado) é
emblemático, só o fato dos empresários do ramo de transporte coletivo via
ônibus serem a favor do BRT, já devia ser um sinal de amarelo para a
AGECOPA, mas não, insistem no grande onibus sanfonado.
Pela primeira vez na vida tenho que concordar com o bainxinho capeta, não
que a contrariedade dele ao BRT seja por defesa do interesse público, pode
até ser mas, mas a fama dele o condena.
A AGECOPA que tem sido alvo dos holofotes, podia muito bem passar sem essa
suspeita, porque não basta que não exista ali jantares e almoços de
R$70.000,00 a R$ 80.000,00, é preciso que pareça também que não existe isso.
A queda do primeiro gestor já mostrava que essa agencia não é transparente.
Tudo tem limite a insistencia até certo ponto beirando a intransigencia da
AGECOPA em discutir o modelo, está se encaixando no ditado da mulher de
Cesar, como alardeiam que é uma administração honesta precisa também parecer
honesta, sendo transparente e discutindo de forma cientifica e não combase
nas informações de quem quer vender o produto.
Isso se realmente existir a lisura que todos cremos que aja no órgão.

Jose Antonio dos Santos Medeiros
1º suplente senado.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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