quinta-feira, 21/11/2024
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Aedes: 855 cidades estão em situação de alerta ou risco de surto

Dados divulgados hoje (24) pelo Minist&eacuterio da Sa&uacutede revelam que 855 cidades brasileiras est&atildeo em situa&ccedil&atildeo de alerta ou de risco de surto de dengue, chikungunya e zika. O n&uacutemero representa 37,4% dos munic&iacutepios pesquisados pela pasta no Levantamento R&aacutepido de &Iacutendices para Aedes aegypti (LIRAa), que &eacute o mosquito transmissor das tr&ecircs doen&ccedilas.

Das 22 capitais que participaram do estudo, Cuiab&aacute est&aacute em situa&ccedil&atildeo de risco e outras nove em situa&ccedil&atildeo alerta: Aracaju, Salvador, Rio Branco, Bel&eacutem, Boa Vista, Vit&oacuteria, Goi&acircnia, Recife e Manaus. Outras 12 aparecem como em situa&ccedil&atildeo satisfat&oacuteria: S&atildeo Luis, Palmas, Fortaleza, Jo&atildeo Pessoa, Teresina, Belo Horizonte, S&atildeo Paulo, Rio de Janeiro, Macap&aacute, Florian&oacutepolis, Campo Grande e Bras&iacutelia.

O minist&eacuterio n&atildeo recebeu informa&ccedil&otildees sobre as capitais Macei&oacute, Porto Velho e Curitiba. J&aacute Natal e Porto Alegre utilizam outra metodologia para medi&ccedil&atildeo de focos do mosquito.

Dep&oacutesitos de &aacutegua como toneis, tambores e caixas d&39&aacutegua foram os principais tipos de criadouro do mosquito registrados nas regi&otildees Nordeste e Sul. No Sudeste, predominou o o dep&oacutesito domiciliar, categoria em que se enquadram vasos de plantas, garrafas, piscinas e calhas. No Norte e no Centro-Oeste, a maioria dos focos foi encontrada no lixo.

Redu&ccedil&atildeo da dengue

Os dados mostram uma queda de 5,5% no n&uacutemero de casos de dengue este ano, comparado ao mesmo per&iacuteodo do ano passado: foram 1.458.355 ocorr&ecircncias at&eacute 22 de outubro deste ano e 1.543.000 casos at&eacute a mesma data em 2015.

Entre as regi&otildees do pa&iacutes, o Sudeste e o Nordeste apresentam o maior n&uacutemero de casos, com 848.587 e 322.067, respectivamente. Em seguida, aparecem o Centro-Oeste (177.644), o Sul (72.114) e o Norte (37.943).

O estudo registrou ainda 601 mortes pela doen&ccedila este ano, contra 933 no mesmo per&iacuteodo de 2015 &ndash uma redu&ccedil&atildeo de 35,6%. Tamb&eacutem reduziram pela metade os casos de dengue grave, que passaram de 1.616 para 803, e a quase um ter&ccedilo os casos de dengue com sinais de alarme, que ca&iacuteram de 20.352 para 7.730.

Aumento da chikungunya

O levantamento aponta 251.051 casos suspeitos de febre chikungunya identificados no pa&iacutes este ano, sendo 134.910 confirmados. No mesmo per&iacuteodo do ano passado, o total foi de 26.763 casos suspeitos e 8.528 confirmados.

Ao todo, 138 mortes pela doen&ccedila foram registradas nos seguintes estados: Pernambuco (54), Para&iacuteba (31), Rio Grande do Norte (19), Cear&aacute (14), Bahia (5), Rio de Janeiro (5), Maranh&atildeo (5), Alagoas (2), Piau&iacute (1), Amap&aacute (1) e Distrito Federal (1).

Atualmente, 2.281 munic&iacutepios brasileiros j&aacute registraram casos de infec&ccedil&atildeo pelo v&iacuterus Chikungunya.

Incid&ecircncia de Zika

Em rela&ccedil&atildeo ao v&iacuterus Zika, foram identificados 208.867 casos prov&aacuteveis no pa&iacutes at&eacute o dia 22 de outubro. O n&uacutemero representa uma taxa de incid&ecircncia de 102,2 casos para cada 100 mil habitantes. Foram confirmadas ainda tr&ecircs mortes pela doen&ccedila este ano, al&eacutem de 16.696 casos prov&aacuteveis de infec&ccedil&atildeo entre gestantes.

O Sudeste tem a maior parte de casos prov&aacuteveis (83.884), seguido pelo Nordeste (75.762), Centro-Oeste (30.969), Norte (12.200) e Sul (1.052). Considerando a propor&ccedil&atildeo por habitantes, o Centro-Oeste encabe&ccedila a lista, com 200,5 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida est&atildeo Nordeste (133,9), Sudeste (97), Norte (69,8) e Sul (3,6).

A transmiss&atildeo aut&oacutectone (origin&aacuteria no Brasil) foi confirmada em abril de 2015 e as notifica&ccedil&otildees de casos ao Minist&eacuterio da Sa&uacutede se tornaram obrigat&oacuterias em fevereiro deste ano, por isso n&atildeo h&aacute compara&ccedil&otildees com anos anteriores.

Ades&atildeo

Das 3.704 cidades que estavam aptas a participar do Levantamento R&aacutepido de &Iacutendices para Aedes aegypti (LIRAa), 2.284 integram a edi&ccedil&atildeo deste ano &ndash o equivalente a 62,6% do total.

Realizado entre outubro e novembro, o estudo &eacute considerado ferramenta fundamental para o controle do mosquito. Com base nas informa&ccedil&otildees coletadas, o gestor pode identificar o tipo de dep&oacutesito predominante e priorizar medidas para conter a prolifera&ccedil&atildeo do vetor no munic&iacutepio.

Atualmente, o levantamento &eacute feito por meio de ades&atildeo volunt&aacuteria, mas a expectativa do governo &eacute que a participa&ccedil&atildeo passe a ser obrigat&oacuteria para cidades com mais de 2 mil im&oacuteveis. A proposta ser&aacute apresentada na pr&oacutexima reuni&atildeo da Comiss&atildeo Intergestores Tripartite, constitu&iacuteda por representantes do Minist&eacuterio da Sa&uacutede e de representantes de secretarias estaduais e municipais, marcada para 8 de dezembro.

O n&uacutemero [de munic&iacutepios participantes] &eacute crescente, mas queremos deixar obrigat&oacuterio, refor&ccedilou o ministro da Sa&uacutede, Ricardo Barros.

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O t&iacutetulo foi alterado &agraves 16h33 para corrigir informa&ccedil&atildeo/Ag&ecircncia Brasil

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Parmenas Alt
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