Militantes do Estado Islâmico publicaram foto de um adolescente sendo crucificado e assassinado sob acusação de ter tirado foto da base do grupo sunita na Síria. As informações são do Daily Mail.
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Imagens supostamente tiradas na praça central de Raqqa, Síria, mostram corpo ferido e manchado de sangue de um jovem de 17 anos não identificado. Ele estava amarrado a uma cruz.
Um cartaz escrito à mão pendurado no pescoço do rapaz o acusava de "apostasia" – abandono da religião – e dizia que ele foi crucificado por três dias depois de ser pego recebendo 500 liras turcas por cada foto que tirou de uma base militar do Estado islâmico.
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A imagem do adolescente assassinado apareceu na conta de um grupo de ativistas em uma mídia social conhecida como "Raqqa está sendo abatida Silenciosamente". O grupo é composto por um punhado de indivíduos incrivelmente corajosos que se opõem ao EI e – apesar da cidade ter sido tomada pelo grupo e ser o centro de sua liderança – tentam documentar a violência do grupo em sua cidade natal.
A imagem tem circulado no Twitter tanto por grupos anti-EI quanto por simpatizantes, que definem friamente o crime como um exemplo positivo de interpretação do Islã. Charlie Winter, do programa anti-extremismo Fundação Quilliam, disse que a crucificação é um castigo dispensado pelo EI para crimes específicos.
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"A crucificação foi usada muitas vezes – e é uma punição para os que cometeram traição", disse ele ao jornal The Independent.
A crucificação utilizada pelo Estado Islâmico como punição decorre de sua interpretação fundamentalista do versículo 33 do quinto livro do Corão.
O versículo diz: "Na verdade, a pena para aqueles que lutam contra Alá e Seu Mensageiro e está na Terra [para causar] corrupção devem ser a morte por crucificação ou ter suas mãos e pés cortados ou exilados da terra".
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