domingo, 22/12/2024
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Adiado pela segunda vez o julgamento de Ocilene M. Otaviano

“Há nove anos a vitima foi executada a tiros na porta da sua casa”

O julgamento de Ocilene Miranda Otaviano, de 39 anos, no Tribunal de Juri da Comarca de Cuiabá, que aconteceria nesta terça-feira (16), foi novamente adiado. O advogado do réu fez o pedido no fim da tarde de ontem (15) pela segunda vez e foi atendido.

O motivo alegado foi a impossibilidade do advogado do réu comparecer ao Tribunal, em razão de doença.

O réu que é acusado por homicídio qualificado era sobrinho da vitima e chegou a ficar preso, mas teve a prisão relaxada e responde pelo crime em liberdade.

Segundo a filha da vitima Cleonice de Arruda, as manobras do advogado do réu João Farias Gomes, revoltaram os parentes e amigos da vitima.
“Está cada dia mais difícil acreditar na justiça brasileira. Estamos enfrentando uma batalha para que esse julgamento ocorra. Enquanto aguardamos ansiosamente por justiça o réu circula tranquilamente pela cidade”, desabafou Cleonice.

Entenda o caso- Ênio Arruda, 60 anos, deixou viúva e três filhos. A vítima chegou a ocupar o cargo de secretário adjunto de serviços urbanos de Cuiabá, e foi executado com quatro tiros em frente a sua residência no bairro Cidade Verde no dia 4 de julho de 2002. Ele dirigia seu automóvel e, ao chegar ao portão, foi atingido pelos disparos.

Manifestação- Famíliares e amigos da vítima preparam manifestação pacifica para tentar entender o porque da prorrogação de prazo do julgamento.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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