Essa é a sua chance de fazer a melhor negociação e colocar a vida em ordem
Que o povo brasileiro gosta de comprar, não é nenhuma novidade. As pessoas gostam também de um bom parcelamento nos produtos. Vai comprar uma roupa nova? Parcela. Vai comprar uma televisão? Parcela. Mas cada vez que isso acontece, o valor acumula com as outras contas que já existem. Pode chegar uma hora que irá virar uma dívida, pois não foi feito um planejamento financeiro.
No Brasil existem aproximadamente 65 milhões de pessoas endividadas, de acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em janeiro de 2023.
Para auxiliar tanto as pessoas endividadas quanto os credores, acontece até o dia 31 de março, o primeiro Mutirão de Negociação e Orientação de Finanças de 2023. Nele vai ser possível negociar os saldos devedores com bancos e financeiras, relacionadas a crédito em atraso, como cartão de crédito ou cheque especial, colocando a vida nos eixos.
Segundo Raquel Soares, especialista em finanças pessoais, existe um momento certo para quem está endividado negociar com o banco. “Comece primeiro entendendo suas entradas e saídas. Se não tem margem para negociação, trabalhe para conseguir guardar e negociar quando realmente fizer sentido, não negocie se não tem margem para manter suas parcelas nos meses seguintes, aproveite momentos como mutirões, feirões e black friday do Serasa para dívidas. Assim poderá conseguir altos descontos e brigar ainda mais para pagar sua dívida real, com muito menos juros“, aconselha a consultora.
Como fazer a negociação?
Você tem cinco opções:
1. Falar diretamente com seu banco ou financeira;
2. Pelo site do mutirão que apresenta várias dicas e passo a passo para ajudar no processo: https://meubolsoemdia.com.br/Materias/mutirao-da-negociacao
3. No portal consumidor.gov.br;
4. Também poderá ir direto no no Procon de onde reside;
5. No site do Serasa: https://www.serasa.com.br/limpa-nome-online/.
Realizar o pagamento das dívidas ajuda não só quem paga, mas o país também, já que a condição atual dos devedores é prejudicial para o Brasil. Isso causa uma desaceleração no crescimento econômico, além disso, as altas taxas de inadimplência podem levar a um aumento da inflação, já que as empresas terão que cobrar mais por seus produtos para compensar os custos das dívidas não pagas.