As ações da Bolsa de Mercadorias & Futuros que começam a ser negociadas nesta sexta-feira, 30, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) passaram de R$ 20,00 para R$ 25,00 logo na abertura dos negócios, o que representa uma alta de 25%. Às 12h23, a alta já era um pouco maior, de 27,5%, com a ação negociada a R$ 25,50.
No dia da estréia histórica das ações, a quantidade expressiva de ordens de compra e venda para os papéis travou as operações no Mega Bolsa – sistema de negociação da Bolsa que processa ordens de compra ou venda eletronicamente -, afetando outros negócios.
O Índice ficou praticamente meia hora sem mostrar oscilação. Por volta das 12h10, já computava algumas operações e marcava 63.639 pontos, com valorização de 2,39%. Os papéis da BM&F ficaram em leilão desde às 11h00.
Desde que o cronograma foi divulgado, há 20 dias, a pergunta de US$ 1 milhão é se a BM&F repetirá a estréia arrasadora da Bovespa Holding, que subiu 52% em seu primeiro pregão.
Pelas conversas de mercado, é possível afirmar que o investidor institucional parece um pouco comedido; já a pessoa física mostra o apetite de quem olhou para o passado e conta com a repetição de ganhos futuros.
As informações extra oficiais são de que 260 mil CPFs foram cadastrados para levar ações da BM&F – quatro vezes mais do que os registrados na oferta da Bovespa. Diante da enormidade de investidores, nesta sexta os sistemas eletrônicos de negociação de ações da Bolsa paulista terão grande desafio para computar, muito provavelmente, número elevado de ordens de compra e de venda.
Em sua estréia, há pouco mais de um mês, a Bovespa Holding girou R$ 5,064 bilhões ou 76% do total do IPO. Em média, as novatas negociam no primeiro dia cerca de 30% da oferta. A BM&F deverá alcançar marcas significativas – e fica a expectativa se tirará ou não outros recordes da Bovespa, além da colocação com maior adesão de pessoas físicas da história.