quinta-feira, 07/11/2024
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À beira de um ataque de nervos, Verdão busca paz

Levar a virada nos sete minutos finais da partida contra o Juventude foi a gota d’água para o já desgastado Palmeiras.

Preocupado com o efeito psicológico do resultado negativo em Caxias do Sul, o técnico Jair Picerni admitiu qual sua principal meta em tirar o elenco alviverde da capital paulista nos próximos três dias.
“Não tem carga de trabalho agora, e sim carga emocional, pois o emocional pecou um pouquinho neste último jogo. Temos que procurar, nestes três dias, fazer a cabeça do pessoal voltar ao normal”, avisou o treinador. “Nos oito minutos finais contra o Juventude o time errou muito e agora é hora de ter a cabecinha no lugar”, frisou.

Segundo Picerni, a idéia de tirar o time de São Paulo já vinha amadurecendo antes mesmo da derrota em Caxias, mas foi deixado de lado pelas vitórias conquistadas contra Botafogo e Fortaleza. O mau resultado, no entanto, fez o estágio da equipe regredir.

“Queríamos essa aproximação maior com os atletas, ficar 24 horas ao lado deles. Fizemos dois jogos bons e dois não tão legais, voltamos à estaca zero e agora precisamos mexer muito na parte emocional para fazer um bom jogo contra o Inter”, reforçou.

O técnico admitiu que os nervos dos atletas ficaram à flor da pele nos vestiários do Alfredo Jaconi e espera que declarações como as de Enílton após o jogo de Caxias não se repitam. “Algumas coisas que foram ditas não tiveram nada a ver e se o Enílton falou de alguém, está equivocado, pois agora é momento de dividir responsabilidades, e não de acusar um ou outro”.

Entre os jogadores, a opinião foi semelhante. O volante Wendel admitiu que o time sentiu o golpe da derrota nos minutos finais, mas negou que as cobranças tenham extrapolado os limites da esportividade.

“O que aconteceu no vestiário foi a cobrança normal, pois não poderíamos ter vacilado. Todos ficaram chateados e no vôo de volta o pessoal estava de cabeça baixa, mas não houve nenhuma crítica direcionada a um ou outro”, assegurou.

O goleiro Diego Cavalieri engrossou o coro: “A cobrança existiu, mas não há ambiente ruim aqui ou clima de inimizade. Ficamos chateados porque o resultado era bom até os 37 minutos e deixamos escapar por alguns erros. A cabeça ficou nervosa, mas não perdemos o respeito, pois, quando isso acontece, a coisa desanda”, concluiu.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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