Entidade deve enfrentar protestos de alguns países durante o Mundial pelas leis do Catar
Por meio de uma carta, a Fifa pediu para que as equipes que disputarão a Copa do Mundo do Catar daqui a 17 dias se ‘concentram no futebol e não na política’. Isso porque alguns países já manifestaram indignação com a escolha do país-sede e de seus costumes, como as restrições ao público LGBTQIA+.
As más condições de funcionários que trabalharam na construção de estádios e demais infraestruturas também foi pauta em alguns países. Federações indicaram protestos nas partidas. Assinam a carta o presidente Gianni Infantino e a secretária-geral Fatma Samoura. “Por favor, vamos agora focar no futebol”, pediu a dupla na carta enviada às 32 nações participantes.
“Sabemos que o futebol não vive no vácuo e estamos igualmente cientes de que existem muitos desafios e dificuldades de natureza política em todo o mundo. Mas, por favor, não permita que o futebol seja arrastado para todas as batalhas ideológicas ou políticas que existem”, diz o documento. No Brasil, as eleições presidenciais causaram um ‘racha’ entre torcedores e jogadores, principalmente Neymar que demonstrou apoio a Jair Bolsonaro. O Mundial começa no próximo dia 20 de novembro.
JovemPan