domingo, 24/11/2024
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Relacionamentos tóxicos: Como identificar e sair (ou se libertar) dessa situação

A consultora e especialista em sexualidade, Roberta Pavon, conta que as relações

Tudo o que a gente quer é um relacionamento saudável, leve, que tenha respeito, confiança, e autonomia. Mas, pode acontecer de entrarmos numa relação abusiva, e, muitas vezes, sem que a gente perceba. Atitudes manipuladoras, dissimuladas, de assédio e violência, podem ser explícitas, ou mais sutis – o que dificulta a percepção -, e acabamos entrando num ciclo difícil de sair. Por isso, é importante ficar atento aos sinais para poder identificar um relacionamento tóxico o quanto antes e procurar ajuda. 

Relações tóxicas são caracterizado por muitas questões, como falta de apoio mútuo, competição, críticas, cobranças, ciúmes e controle em excesso, ameaças, desrespeito e, muitas vezes, por agressões psicológicas (com chantagens e dissimulações), e até físicas. Elas minam a nossa autoestima, faz com que nos sintamos tristes (muitas vezes depressivas e com crise de ansiedade) e, dependendo da forma, até culpadas pelo que não fizemos. 

Esses relacionamentos podem afetar negativamente a nossa vida social, profissional e o nosso amor próprio. Mas é importante lembrar que só nós podemos mudar isso. Lembrando que um relacionamento abusivo não vem apenas do parceiro (a) amoroso (a), pode vir de um amigo (a) e até mesmo de um familiar.

A consultora e especialista em sexualidade, Roberta Pavon, conta que as relações abusivas podem afetar muito o nosso psicológico e, consequentemente manifestar sensações ruins em nosso corpo, como: ansiedade, depressão, baixa autoestima, sentimento de culpa, vergonha, medo e raiva. No físico sensações comuns que vemos são insônia, dores de cabeça, pesadelos, irritabilidade, falta de concentração, falta de apetite etc.

“Se você identifica alguns desses sinais é muito importante entender o que está acontecendo e abrir o diálogo com a pessoa. Dizer como você está se sentindo e perceber se há mudanças de atitude. Se nada mudar busque ajuda, converse com pessoas que você confia. Hoje, existem muitos recursos disponíveis para ajudar a enfrentar este tipo de situação. Nunca hesite em pedir socorro para sair de um relacionamento abusivo.” alerta Roberta Pavon.

A terapia pode ser um caminho de autoconhecimento e cura nesse processo, porque nos ajuda a descobrir e entender o que estamos sentindo e vivendo. Ninguém precisa passar por isso sozinho (a)! Lembre-se de se amar primeiro. A terapia pode ajudar a acessar tudo que estamos sentindo como raiva, medo, angústia, dor, depressão e ansiedade, e que podem afetar muito a nossa vida. 

O que fazer para evitar um relacionamento tóxico?

Primeiro, abra o diálogo aberto e sincero, estabeleça acordos e limites. A relação com uma pessoa tóxica deve ser reconhecida e desestimulada, para que se estabeleça o respeito e o bem-estar mútuo. Se a relação se tornar difícil ou impossível de manter, não hesite em afastar-se da pessoa para proteger sua saúde mental e emocional. 

Observe alguns sinais e avalie se deve continuar ou terminar a relação:

  1. Você não confia no seu parceiro;

  2. Vocês vivem terminando e voltando;

  3. Você se sacrifica mais pela relação (não há reciprocidade);

  4. Vocês se distanciaram sem motivo;

  5. Vocês têm valores e planos de vida muito diferentes;

  6. Você já não tem mais vontade de se esforçar pela relação;

  7. Vocês brigam muito;

  8. Você já considerou terminar muitas vezes.

Dar segunda chance ao relacionamento é válido. Se você acredita que os pontos problemáticos podem ser trabalhados com o tempo, e há o interesse da outra parte em mudar, vale a pena fazer acordos e observar os resultados. Já se você acredita que nenhum esforço será capaz de manter o relacionamento, expresse a sua opinião ao parceiro (a). 

Embora o término de um relacionamento seja uma experiência desagradável e dolorosa, ela é muitas vezes necessária. O sofrimento pode ser intenso nos primeiros momentos após o término, mas é passageiro. Ele se tornará manejável com o passar do tempo, assim como acontece com todas as experiências de vida que despertam emoções negativas. 

Depois, permita-se viver o luto do fim do relacionamento. É normal ficar perdido nos primeiros dias. A tristeza, o medo do desconhecido e o sentimento ao relembrar dos momentos bons são comuns.

“É importante lembrar que esses sentimentos fazem parte do processo de elaboração da perda. Permita-se sentir tudo isso, se acolha, e procure se apoiar em amigos e familiares para superar esse período difícil. Se sentir necessidade busque ajuda especializada. Permita-se ter essa vivência por um tempo e, depois, se abra para recomeçar uma nova fase.” finaliza Roberta Pavon.

Mais sobre Roberta Pavon

Empresária no ramo de bem-estar sexual e consultora de sexualidade. Roberta Pavon visa construir uma marca conceito em sexualidade, que traga informações e conteúdos de educação e bem-estar sexual, quebra de tabus e preconceitos, que tragam momentos de diversão e descontração, pois sexo é vida, é colorido, é gostoso, e está entre os 4 pilares mais importantes da ONU para ter qualidade de vida, diversidade, humor sem ser ofensivo, claro,

que traga conceito de autoconhecimento, liberdade sexual, autoestima e amor próprio.

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Parmenas Alt
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A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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