Neste domingo, o pontífice também lamentou a tragédia ocorrida na ilha italiana de Ischia, costa de Nápoles, onde um deslizamento de terras causou pelo menos três mortes
O Papa Francisco voltou a se oferecer para mediar as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. Desde o início do conflito, o Vaticano tem se oferecido para ajudar nas possíveis negociações entre os países. Mesmo sem resposta das autoridades russas e ucranianas, neste domingo, 27, Paul Richard Gallagher, secretário da Santa Sé para relações com os Estados, declarou que o pontífice “está disponível desde o início da guerra”: “A Santa Sé permanece sempre à disposição e, se for oportuno e necessário oferecer e disponibilizar esses ambientes, como já fizemos no passado, o santo padre acolheria positivamente uma proposta que chegasse das duas partes com boas intenções e o espírito de buscar a paz”. O conflito começou a nove meses e ainda parece longe do fim. O Papa já foi convidado diversas vezes para visitar Kiev, mas sempre respondeu que gostaria de ir também a Moscou, para se reunir com o presidente russo Vladimir Putin. No entanto, o Kremlin não mostrou sinais de abertura.
Neste domingo, durante a tradicional Oração do Ângelus, Francisco ressaltou: “Não nos cansemos de dizer não à guerra e à violência e sim ao diálogo e à paz. Principalmente pelo martirizado povo ucraniano”. O Papa também lamentou a tragédia ocorrida na ilha italiana de Ischia, costa de Nápoles, onde um deslizamento de terras causou pelo menos três mortes e deixou mais de dez desaparecidos: “Rezo pelas vítimas, por aqueles que sofrem e por todos que intervieram em socorro”. No local, mais de 200 membros das forças da defesa civil e de segurança ainda procuram pessoas desaparecidas.
Com informações da repórter Kallyna Sabino-JovemPan