Ninguém vendeu mais o sonho e projeto do VLT
O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Mato Grosso (Creci-MT), Claudecir Contreira se posicionou contra a troca do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) pelo BRT (Bus Rapid Transit), no município de Cuiabá e Várzea Grande.
Segundo Contreira, e posicionamentos técnicos, não há motivo que justifique a alteração do modal VLT para BRT e afirma que esta mudança veio de uma forma equivocada, ditatorial e desumana do Governo do estado.
“ Minha presença nesta luta se justifica, porque ninguém vendeu mais o sonho e projeto do VLT que os corretores de imóveis e as imobiliárias de Mato Grosso, principalmente Cuiabá e Várzea Grande. Todos os projetos que vendemos nos anos da copa do mundo, praticamente foi em função da obra do VLT, e já se passaram 10 anos dos vagões parados e se perdendo no tempo. Então pergunto, porque nós profissionais que divulgamos tanto esta obra, não lutamos para que ela seja concretizada? Eu sou a favor do VLT, e acho necessário para o desenvolvimento do nosso estado”, declarou presidente do Creci-MT.
No final de 2021 foi apresentado uma carta de manifesto de várias entidades como Associação Brasileira de Industria Ferroviária (ABIFER), Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE), Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANP TRILHOS), entre outras, e já citavam no período pontos afirmando que o modal é a melhor alternativa para as duas cidades, entre essas razões, as quais o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Mato Grosso, acredita também, que são: menor custo para conclusão das obras; melhor interesse público; menor tempo de implantação; material rodante já adquirido, entregue e pronto para entrar em operação.
Para Contreira, um dos fatores com maior relevância para setor imobiliário de Mato Grosso é que o sistema VLT, vem como forma de indutor de transformação urbanística, melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento socioeconômico, como ocorreu, em cidades que foi implantado, exemplo, Rio de Janeiro e Santos, ou até mesmo mundialmente, como Bilbao, Zaragoza e Sevilha.
Em respeito aos estudos realizados, aos cidadãos que vivem na Capital e no município de Várzea Grande, “participei de várias ações a favor do VLT, entre elas de uma conferência Municipal sobre o Modal de Transportes, a convite do prefeito Emanuel Pinheiro, no mês de julho deste ano.
“Em respeito à engenharia, aos estudos nacionais e internacionais, aos projetos de sucesso já implantados, aos procedimentos administrativos e legais, a sociedade organizada dessas duas cidades, e daqueles que perderam investimentos e tiveram seus sonhos frustrados, daqueles que fecharam as portas de suas empresas, e por perceber que essas duas cidades querem muito o VLT, me declaro mais uma vez favorável modal de transporte moderno humanizado chamado VLT. acho desrespeitotosa e inconcebível a troca pelo BRT”, finalizou Contreira.