Cerca de 350 mil pessoas enfrentam a possibilidade de passar duas semanas sem água, e agricultores disseram que as colheitas foram fortemente prejudicadas. A conta do seguro pelos prejuízos pode chegar a 6,2 bilhões de dólares.
Oxford tornou-se o novo centro da crise, quando afluentes do Tâmisa transbordaram água para as ruas, forçando a polícia a retirar os moradores de 250 casas. Eles receberam abrigo no estádio de futebol de Oxford.
Moradores de cidades históricas, como Windsor, foram alertados que poderão ser os próximos atingidos. A previsão é de mais chuvas.
Em Gloucestershire, condado no oeste da Inglaterra mais atingido pelas cheias, os níveis da água começaram a recuar no rio Severn.
O governo prometeu o equivalente a 21 milhões de dólares em ajuda para as áreas afetadas, além dos 28,8 milhões de dólares inicialmente destinados pelo primeiro-ministro Gordon Brown.
“Estamos vendo as condições extremas do clima no século 21”, disse Brown. Nesta quarta-feira, ele deve realizar uma visita às áreas afetadas.
Gordon assumiu o cargo há menos de um mês e disse que é necessário verificar tudo, desde a infra-estrutura a drenagem, a fim de combater tais condições.
Questionado sobre se o governo trabalhista fez o suficiente na última década em que esteve no poder, Brown afirmou que os investimentos para defesa contra enchentes já haviam dobrado antes da atual crise, “então sabemos que é necessário fazer mais pela defesa”.
Um estação de distribuição de energia em Walham, Gloucestershire, ficou seriamente ameaçada pelas cheias, e os serviços de emergência trabalharam sem parar para protegê-la.
Se a estação fosse afetada, 500 mil pessoas ficariam sem energia.
Enquanto a Grã-Bretanha lida com enchentes, a região central e o sudeste da Europa enfrenta uma onda de calor.
Autoridades estimam que cerca de 500 pessoas tenham morrido na Hungria e o calor também matou 12 romenos.