Inúmeros outros caminhoneiros também reclamaram da situação e de prejuízos que estão tendo por falta de estrutura
Uma situação que já perdura há alguns anos e que tem dificultado cada vez mais o trabalho dos servidores e também dos motoristas de caminhão que precisam passar pelo Posto de Identificação de Madeira do Indea/MT, localizado no Distrito Industrial. No local, além das condições totalmente insalubres em que estão acometidos os trabalhadores, os profissionais do volante também acumulam prejuízos incalculáveis não somente para a saúde, mas também financeiros.
“A poeira aqui que ficamos inalando o tempo todo é insuportável, e ainda temos nossos caminhões quebrando peças, danificando parte de baixo pelos buracos enormes que tem aqui e às vezes não é possível desviar, até porque não tem lugar que não tenha buraco e vai ano, vem ano, a situação aqui não muda. Já estamos cansados”, reclamou o caminhoneiro Luiz Carlos Machado.
No local, na manhã desta quarta-feira (16.06), inúmeros outros caminhoneiros também reclamaram da situação e de prejuízos que estão tendo por falta de estrutura adequada no Posto de Identificação. Conforme o engenheiro florestal e agente de fiscalização Paulo Medeiros, elas ocorrem diariamente. “Essas cenas acontecem o tempo todo. Temos vergonha de receber o pessoal aqui, porque não temos estrutura, o mínimo de conforto para oferecer e o pior, é que todos os dias o pessoal chega revoltado por terem peças quebradas dos caminhões, pneu furado, entre outros problemas”, comentou ele.
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal de Mato Grosso (Sintap/MT) esteve no local na tarde de terça-feira (15.06)
para averiguar a situação em que se encontram os servidores. Eles cobram uma posição sobre o andamento da reforma do posto, a qual foi determinada pela justiça há cerca de dois anos.
“Nós ficamos mais uma vez indignados com o descaso do Estado. As péssimas condições de trabalho as quais esses servidores estão submetidos são imensas, são desumanas. É revoltante isso e quanto mais tempo levar para começar a reforma, mais problemas surgirão, lembrando que as dificuldades enfrentadas por eles já foram relatadas e denunciadas por diversas vezes a direção do Indea e a justiça, que mesmo tendo determinado que seja feita a reforma, até hoje, nem ao menos iniciada foi”, afirmou a presidente do Sintap/MT, Rosimeire Ritter.