Restrição de horários pode causar ainda mais aglomerações
A deputada estadual Janaína Riva (MDB) classificou como “retrocesso” o decreto baixado pelo governador Mauro Mendes (DEM), como a medida para conter o avanço da pandemia do coronavírus.
Essas novas medidas causam preocupação, principalmente no aspecto da economia estadual.
O decreto restringe o funcionamento das atividades econômicas em todo o Estado, porque o comércio deve fechar as portas, obrigatoriamente, às 19 horas.
Além disso, também passa a vigorar o toque de recolher das 22 horas as 5 horas.
“Recebi com preocupação o novo decreto do Governo do Estado que restringe o funcionamento das atividades econômicas e instala o toque de recolher em Mato Grosso. Qualquer medida restritiva para conter o avanço da Covid-19 será sempre contestada por algum setor da sociedade. Todos têm suas razões legitimas para defender a sua sobrevivência, mas nós, políticos, precisamos entender o momento em que nós estamos. Um ano de pandemia, muitas empresas fechadas, milhares de empregos perdidos e, agora, com a vacinação iniciada, parece que retroagimos e seguimos em um futuro incerto”, afirmou Janaína Riva.
A parlamentar disse que é a favor da saúde, mas destacou a necessidade de o cidadão trabalhar para manter o sustento de sua família.
“É claro que somos todos a favor da saúde e da vida das pessoas, mas não podemos ignorar o fato que as pessoas precisam trabalhar, comer e alimentar seus filhos”, disse.
De acordo com deputada, a restrição de horários pode causar ainda mais aglomerações.
“O toque de recolher pode jogar na miséria milhares de autônomos que vivem do espetinho, do açaí e de atividades informais”, completou.
Diante disso, Janaína sugeriu que o toque de recolher passe a valer a partir das 22 horas, e que seja permitido o funcionamento de mercados e demais atividades essenciais todos os dias da semana até 21 horas.
O mesmo serviria para bares e restaurantes. E pediu fiscalização rigorosa para conter aglomerações e festas.
“Com multa para bares e estabelecimentos que não fizerem o distanciamento”, completou a deputada.