A Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande apresentou ao Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus (COVID 19) de Várzea Grande e a prefeita Lucimar Sacre de Campos, neste domingo, 14 de junho, novas medidas que podem ser implementadas nos próximos dias para fazer o enfrentamento de retaguarda aos procedimentos médicos de responsabilidade local que não tratam da COVID 19.
Várzea Grande no Plano de Contingência assinado com o Governo do Estado e com a Prefeitura de Cuiabá, ficou como retaguarda para os demais casos que não COVID 19, fazendo apenas triagem dos casos e encaminhando os casos ativos para serem internados nas unidades de referências que constam do Boletim Oficial do Governo do Estado em várias cidades, além do Hospital Metropolitano, do Hospital Estadual Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, do antigo Hospital Pronto Socorro de Cuiabá e do Hospital Municipal São Benedito.
Processo licitatório já corre a partir de agora para a contratação de 10 novos leitos de UTI (não COVID 19) a serem instalados no Hospital Pronto Socorro de Várzea Grande, além de compras de insumos, medicamentos e EPIs que já apresentam escassez inclusive nos fornecedores e preços incompatíveis com os praticados antes da pandemia do COVID 19.
Essa medida vem acompanhada de outras consequências como a convocação de profissionais da área de saúde aprovados no último concurso público que já empossou mais de 95% dos aprovados, já convocou classificados e deve realizar contratos emergenciais de médicos.
Estima-se em uma média de 55 servidores da saúde para operacionalizar os novos leitos de UTI no Hospital Pronto Socorro de Várzea Grande, pois são três turnos de serviços ininterruptos, 24 horas por dia, 365 dias por ano.
Além da possibilidade da contratação de leitos de UTI – Unidades de Tratamento Intensivo em Hospitais particulares em Várzea Grande e Cuiabá, uma proposta deve ser levada novamente ao Governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá que é um Hospital de Campanha como chegou a ser formalizado ao Exército Brasileiro que elencou a instalação em outras regiões de maior incidência da doença diante do tamanho territorial do Brasil.
“Antes das obras de ampliação do Hospital Metropolitano do Governo do Estado chegamos a tratar com o Exército Brasileiro que viu a possibilidade com bons olhos”, disse o titular da saúde de Várzea Grande, Diógenes Marcondes, que sinalizou estar Mato Grosso com uma quadro sob controle, mas crescente, o que pode levar a tomada de novas alternativas como essa.
O Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus (COVID 19) deverá ainda nesta segunda-feira, referendar os mesmos procedimentos adotados pelo Governo de Mato Grosso no Decreto 522 do último dia 12 de junho, que instituiu a classificação de risco e atualiza as diretrizes para adoção pelos municípios, de medidas restritivas para prevenir a disseminação da COVID 19 e que dá segurança jurídica e uniformiza as decisões levando em consideração as peculiaridades de cada cidade, cada região e principalmente a capacidade de atendimento as demandas por leitos de UTI e de enfermaria.
Segundo os parâmetros do Governo do Estado e com uma alta ocupação de leitos hospitalares, Várzea Grande é considerada como de alto risco e remete a tomada de medidas de impacto para diminuição destes índices.
VÁRZEA GRANDE LÍCITA NOVAS UTI CONVOCA MÉDICOS E ENFERMEIROS E DEFINE MEDIDAS
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