O prefeito Emanuel Pinheiro voltou a reforçar a necessidade da retomada das atividades econômicas continuar sendo feita de forma gradual e planejada. Na Capital, essa estratégia vem sendo colocada em prática desde o dia 27 de abril, já tendo contemplado alguns setores. Para aqueles que ainda não retornaram, o gestor explica que a medida será efetuada com base nos relatórios de comportamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), realizados pelas equipes técnicas do Município.
“Não vamos abrir ou retomar nenhum setor, se houver um descontrole da Covid-19. É o avanço ou contenção da pandemia que define se é possível ou não aplicar essa retomada. E, quando isso acontecer, será feito com o maior cuidado possível, protegendo a saúde das pessoas. Serão implantadas todas as medidas de segurança, para que seja proporcionado um ambiente com a menor probabilidade de contágio possível. É um retorno que acontece de forma lenta, gradual, mas totalmente seguro”, destaca Pinheiro.
Em território cuiabano, os segmentos dos shoppings centers, restaurantes, bares, lanchonetes, academias, clubes e similares estão entre os que ainda não foram reabertos. Igualmente, o setor ambulante e congênere, a abertura ou realização de feiras livres, exposições, atividades esportivas e culturais, atividades educacionais presenciais, entre outras que provoquem aglomeração de pessoas, também continuam com o funcionamento vedado.
“Como gestor, enxergo essa situação com coração partido. Somos solidários com a população e com todas as categorias que, neste momento, estão impedidas de desenvolver suas funções. Entretanto, também como gestor, tenho a responsabilidade de pensar na saúde e na vida de cerca de 700 mil cuiabanos. Cuiabá só está conseguindo aplicar, gradativamente, essa retomada, por termos feito um dever de casa rigoroso desde o início “, relata o prefeito.
O chefe do Executivo argumenta, contudo que, apesar de Cuiabá ter conquistado resultados positivos, em comparação ao restante do país, isso não significa que a cidade voltou a viver uma situação de normalidade. Pinheiro cita que, em todo Brasil, a tendência é que, até o fim de junho, o número de infectados aumente e que, diante dessa conjuntura, o Município trabalha para proteger e evitar que a capital mato-grossense entre neste cenário.
“Apenas garantimos certo controle e estabilidade, que dão essa sensação de normalidade. Mas isso, definitivamente, não aconteceu. Cada morte é um sofrimento e não queremos mais que isso aconteça. Estamos vivendo em meio a uma pandemia e é necessário que as pessoas tenham mais sensibilidade e responsabilidade. Vidas estão se perdendo, famílias estão se desmanchando, e muitas pessoas continuam agindo como se nada disso estivesse acontecendo”, pontua o gestor.