Há cerca de 3 horas, um de nossos editores (Patrícia Carvalho) publicou um texto com o seguinte título “Bem-vindos à 3ª guerra”.
Resumindo: Patrícia expôs sua opinião pessoal e declarou que:
“A ‘praga chinesa’ que foi lançada no mundo em dezembro de 2019 (ou antes disso), teve um único objetivo: deixar a América de joelhos.”
“O que virá depois será ainda mais catastrófico … mexeram com o brio de uma potência bélica e certamente haverá troco.”
Pois bem …
Navegando no site de Jeffrey Nyquist, especialista em guerra fria e geopolítica, descobrimos fatos que corroboram com a visão apresentada por nossa editora.
Jeffrey diz o seguinte:
” … as recentes movimentações da China e da Rússia e o fechamento repentino de suas fronteiras podem explicar as mobilizações militares dos EUA e OTAN.”
Para ele, o anúncio de uma possível “segunda onda” de contágio seria uma cortina de fumaça para esconder a preparação para uma guerra contra o Ocidente, cenário que vem sendo construído ao longo de décadas de dominação chinesa e submissão dos EUA.
Nyquist sugere que há uma retaliação em andamento e chama a atenção para a cumplicidade de empresários e políticos norte-americanos que vêm ganhando dinheiro com os chineses, assim como ocorre no Brasil.
Estes, de acordo com ele, seriam considerados parceiros dos crimes do Partido Comunista Chinês.
“O presidente dos Estados Unidos mobilizou um milhão de militares em 27 de março. A equipe base do Pentágono foi colocada a 2.000 pés [aprox. 610 metros] de profundidade em um bunker do Colorado. Nossos dois porta-aviões no Pacífico Ocidental, o USS Roosevelt e o USS Ronald Reagan estão presos no porto por causa do COVID-19. Existem movimentos militares dos EUA no Caribe que podem estar mascarando os preparativos contra Cuba, Venezuela e Nicarágua.
E continua:
“Em todo o mundo, uma linha divisória está sendo traçada. Por um lado, os países estão alinhados atrás da China. Por outro lado, países estão alinhados com os EUA.”
Um evento interessante em tudo isso: China e Rússia fecharam suas fronteiras do lado de fora – para que nada possa entrar. Isso sugere movimentos mais sérios por vir. Economicamente, o fechamento de uma fronteira significa autarquia econômica [poder absoluto sobre a nação]. Ele sugere um estoque pré-planejado de importações foi realizado antes da crise do vírus chinês. Isso sugere, de fato, que Moscou e Pequim estão se preparando para esse exato momento – que eles planejaram.
“A mobilização militar precede a guerra assim como o cozimento precede o jantar”, diz o analista,
“Por acaso, a China passou muitos anos se preparando para a guerra. E a Rússia também. Não apenas os dois “ex-parceiros” do bloco comunista estocaram ouro – uma preparação clássica da guerra – como também construíram e modernizaram suas forças nucleares.”
O recente testemunho no congresso do almirante Charles A. Richard, comandante do Comando Estratégico dos Estados Unidos, apresentou o seguinte quadro terrível em 27 de fevereiro deste ano:
A nação está em um momento crítico em relação ao futuro de nossas forças nucleares. Desde o final da Guerra Fria, lideramos o mundo na redução de nosso estoque nuclear e, ao mesmo tempo, aumentamos a transparência. Enquanto reduzimos o número e os tipos de armas nucleares em nosso arsenal, nossos adversários foram na outra direção e continuaram a modernizar e expandir suas capacidades estratégicas. Agora nos encontramos em campo de um arsenal da era da Guerra Fria reduzido contra uma força russa maior, mais moderna e mais variada e uma força chinesa em constante aperfeiçoamento e crescimento.
Nyquist lembra o clássico livro de Anatoly Golitsyn, intitulado New Lies for Old (traduzido no Brasil como Meias verdades, velhas mentiras), publicado originalmente em 1984. Nele, o autor, que é ex-major da KGB, detalhou a operação de desinformação baseada na “liberalização enganosa”, a simulação do colapso do comunismo, a partir da Aliança do Pacto de Varsóvia:
“Preciso lembrar ao leitor que o major da KGB, Anatoliy Golitsyn, previu sua situação exata? No livro de Golitsyn, de 1984, New Lies for Old , aprendemos sobre uma estratégia soviética de longo prazo baseada em uma “liberalização enganosa”. Aprendemos sobre um plano em que o Partido Comunista renuncia ao poder na União Soviética. Aprendemos sobre o colapso planejado da Aliança do Pacto de Varsóvia. Segundo Golitsyn, se o Ocidente aceitasse essas mudanças como genuínas, chineses e russos explorariam completamente a ingenuidade dos Estados Unidos. Os Estados Unidos parariam de fabricar armas nucleares, enquanto a Rússia e a China construiriam e modernizariam. Então chegaria o momento de “um punho fechado” – quando a Rússia e a China se uniriam para dominar a América.”
Considerando o testemunho do almirante Richard em 27 de fevereiro no Congresso, acho que estamos chegando ao momento de “um punho cerrado”. O plano do inimigo está entrando em plena vista, explica Nyquist, que ainda sugere um remédio amargo para os EUA, que pode ser estendido para o mundo, que ele chama de “acerto de contas”:
“Todos os empresários e políticos que ganharam dinheiro com os comunistas chineses, que facilitaram as políticas de subversão e guerra de Pequim, deveriam ser expulsos dos negócios ou forçados a sair do cargo e ostracizados. Não precisa haver lei, nenhum decreto do governo. Que seja um ato pessoal e espontâneo de todo americano evitar os “parceiros no crime” americanos do PCC.”
É vital que cultivemos sentimentos adequados a esse respeito. Para começar, observe a declaração profunda e emocional dessa corajosa mulher chinesa (abaixo). Algumas semanas atrás, ela se levantou contra o Partido Comunista Chinês (PCC). Ela não tem ninguém ao seu lado, nenhuma esperança além de prisão, nenhum futuro além de execução. No entanto, ela diz a verdade. Veja seu exemplo brilhante. Fique com ela. O inimigo que ela despreza é seu inimigo:
Diário do Brasil | ***Guilherme Santiago