Vigilância de Zoonoses propõe para o combate ao mosquito é de que a população realize a limpeza de criadouros, em casa e no trabalho
O combate ao mosquito Aedes aegypt nunca para e nesse momento de isolamento social, a Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria de Saúde e da Vigilância de Zoonoses reforçam os cuidados que a população pode tomar para evitar a infestação do mosquito transmissor da Dengue, da Zica e Chicungunya.
Destaque nacional na prevenção, localização e eliminação de focos de proliferação do mosquito, o Município vem adotando uma série de estratégias ao longo da gestão Emanuel Pinheiro e os resultados são positivos. Em 2019, a redução no Índice de Infestação Predial (IIP) chegou a 28,6 em Cuiabá.
Uma das estratégias que a Vigilância de Zoonoses propõe para o combate ao mosquito é de que a população realize a limpeza de criadouros, em casa e no trabalho, ação que leva apenas 10 minutos por semana. “Agindo uma vez por semana a população interfere no desenvolvimento do vetor, cujo ciclo de vida da postura do ovo ao adulto, leva de 7 a 10 dias”, ensina Alessandra Carvalho, coordenadora da Vigilância de Zoonoses.
A orientação é sempre a mesma: manter quintais limpos, armazenar garrafas vazias e demais recipientes que possam acumular água sempre de ‘boca para baixo’ ou mantê-los devidamente protegidos com tampas. Manter caixas d’água devidamente tampadas, vasos e os pratos de plantas com areia. Manter a limpeza de calhas (se possível três vezes ao ano) e piscinas vazias ou cobertas por lonas. Além disso, deve-se depositar hipoclorito de sódio (alvejante) em ralos externos e internos
Outras estratégias
O Município de Cuiabá também criou o Comitê de Ações Preventivas e o implantou o mapeamento georreferenciado por drone – uma tecnologia capaz de identificar em tempo real onde estão os focos e quais materiais estão sendo usados como criadouros deste mosquito, que é o vetor de doenças como dengue, zika vírus e as febres chikungunya e amarela.
Além das campanhas televisivas e das ações do setor de Educação em Saúde da Vigilância em Saúde e Controle de Zoonoses, que tem alcançado este público ensinando para crianças, por meio de palestras integrativas em escolas e projetos sociais, de como levar conscientização aos pais sobre os danos e combate a este vetor.
Sintomas
Dengue
A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.
Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Na fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, entre outros sintomas. Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde.
Chikungunya
Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.
Zika
Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito, como identificado no mês de novembro de 2015, pela primeira vez na história.