De acordo com ministro da Secretaria Nacional Anticorrupção, do Paraguai, o jogador e o irmão podem ter depositado dinheiro para o processo; entenda
O caso envolvendo prisão de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assi s ganhou um novo capítulo. Em entrevista à Rádio ABC Cardinal 730 AM, do Paraguai, o ministro da Secretaria Nacional Anticorrupção, René Fernández, revelou que há indícios que ex-jogador e o seu irmão depositaram dinheiro para iniciar o processo de naturalização.
A quantia depositada gira em torno de 59 milhões de guaranis (cerca de R$ 42,6 mil reais) em uma conta do Banco Nacional do Fomento (BNF), do Paraguai. O valor seria uma espécie de caução para o início do processo. René Fernández, no entanto, não explica se é possível fazer tal pagamento mesmo sem os pré-requisitos mínimos para a naturalização.
– Temos o dado de que uma funcionária do banco andou com os trâmites. O depósito foi feito e não chegou a ser identificado como parte de um trâmite de naturalização. Eles, por ser estrangeiros, não podem ter contas comerciais. O dinheiro segue depositado e não foi extraído ainda. Esse depósito é do fim de dezembro e tentaram retirá-lo em janeiro – afirmou René.
Ronaldinho Gaúcho foi preso na última quinta-feira, no Paraguai, por conta de passaporte falso. A defesa do ex-jogador e do seu irmão Assis, que também foi detido, alega que eles não sabiam que os documentos eram falsos e já solicitou um pedido para cumprir prisão domiciliar. Eles cumprem prisão preventiva decretada no último sábado.
Sergio Moro entra no caso
A assessoria do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, confirmou neste segunda-feira que houve um contato com as autoridades paraguaias com o objetivo de obter informações sobre a situação de Ronaldinho. Apesar de entrar no circuito, Moro reiterou que respeitará a soberania do país vizinho.Link deste artigo:https://esporte.ig.com.br/futebol/2020-03-