O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), Nelson Soares, participou na manhã desta sexta-feira (21.02) de uma reunião com o senador Wellington Fagundes, que é membro titular da Comissão Mista da Reforma Tributária. Também participaram do encontro representantes da FCDL/MT, Fiemt, Facmat, Fecomércio, AMM, Sebrae, entre outros.
O objetivo do encontro foi de discutir alternativas e encaminhamentos para serem feitos junto à comissão composta por Fagundes.
Durante a reunião, Fagundes lembrou que sempre defendeu que a reforma tributária é a mais importante de todas as reformas previstas. “Deveríamos ter começado, inclusive, por ela, porque a carga tributária hoje é muito alta, mas, pior ainda é o volume de impostos, a burocracia, o peso em cima daqueles que querem gerar emprego e renda no País”, disse.
O senador destacou ainda, que Mato Grosso, como maior exportador de commodities agrícolas do país, tem especificidades que precisam ser tratadas e defendidas no âmbito da Comissão Mista e, posteriormente, em plenário. Por isso, segundo o ele, é fundamental a participação dos que recolhem tributos: “Precisamos do debate aberto com a sociedade, de forma a definirmos estratégias para garantir respaldo aos interesses de Mato Grosso e sua população”.
Na oportunidade, o presidente da CDL Cuiabá parabenizou o senador pela iniciativa e por ouvir os setores comercial, industrial e produtivo do Estado. Ele também apresentou duas propostas. “A primeira seria para criarmos em âmbito local, uma câmara permanente de discussão sobre os assuntos ligados a reforma tributária. Já a segunda é a de promovermos um encontro em Mato Grosso com deputados de outros Estados para discutirmos as nossas propostas”, disse.
Sobre a comissão
A Comissão Mista do Congresso que analisará a reforma tributária foi instalada na última quarta-feira, 19. O colegiado é formado por 25 senadores e 25 deputados, que têm a tarefa de produzir um texto único sobre o tema nas duas Casas. Os parlamentares terão o prazo de 45 dias para consolidar as propostas que tramitam no Congresso. A primeira reunião formal da comissão está prevista para o dia 3 de março. Ao estabelecer um projeto próprio, a matéria começa a tramitar pela Câmara, depois vai para o Senado, em turno qualificado de três quintos dos parlamentares.