Os apreciadores da cerveja acabam de ganhar uma boa notícia: a bebida pode ajudar a combater infecções e até bloquear processos inflamatórios. A bebida alcóolica mais consumida no País pode auxiliar no combate de algumas doenças crônicas, se for consumida com moderação.
Os dados foram comprovados por uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Innsbruck, na Áustria. Os estudos apontam que a ação de certas substâncias encontradas no extrato da cevada – que serve como base para a preparação da bebida – nas células humanas teriam propriedades terapêuticas.
Essas substâncias também seriam idênticas às encontradas nos componentes do vinho tinto e dos chás preto e verde, que têm um efeito positivo já comprovado em pesquisas médicas sobre as doenças do coração.
Bebida é relaxante
Os pesquisadores também obtiveram indícios de que beber cerveja tem efeito tranqüilizante sobre o organismo e pode aumentar a produção da serotonina, substância que é um neurotransmissor conhecido como o “hormônio da felicidade”, que afeta o humor e a ansiedade. Além de influenciar no comportamento alimentar e até sexual. A cerveja ainda possui compostos com ação diurética e efeitos benéficos nos problemas de bexiga.
Consumida em excesso, a “geladinha” pode causar doenças graves
Se por um lado a cerveja é benéfica para a saúde em vários aspectos, ela também pode ser a causa de várias doenças graves para quem exagera na dose.
O consumo de cerveja em excesso pode provocar aumento de peso, dependência química, impotência sexual, atingir os tecidos do organismo e causar inúmeras desordens físicas e psíquicas.
Associada ao cigarro, ela também pode causar vários tipos de câncer e estimular o surgimento de outras doenças físicas graves, como úlceras e cirrose hepática.
Por isso, a dose recomendada por especialistas é de, no máximo, dois copos diários para as mulheres e quatro para os homens, preferencialmente nas refeições (petiscos não contam). Mas o melhor mesmo é evitar beber cerveja.
O Dia
