Luciano Mariano da Silva, conhecido como “Marreta”, que ficava na mesma cela de Petróleo do CV – morto por asfixia – precisou ser isolado na unidade
As visitas aos quatro presidiários que dividiam cela com Paulo Cesar da Silva, o “Petróleo”, encontrado morto na manhã de domingo (27), na Penitenciária Central do Estado (PCE), antigo Pascoal Ramos, em Cuiabá, estão suspensas por tempo indeterminado.
A informação foi confirmada pela assessoria da Secretaria de Segurança Pública do Estado (Sesp-MT).
A secretaria informou ainda que Luciano Mariano da Silva, conhecido como “Marreta”, que ficava na mesma cela de Petróleo, precisou ser isolado na unidade até que as investigações sejam concluídas.
Essa seria uma forma de responder para a sociedade a autoria do homicídio.
Petróleo era líder da facção Comando Vermelho e foi expulso após ser apontado como delator da Rotam (Rondas Ostensivas Tático Móvel), segundo o ex-diretor da PCE Revétrio Francisco da Costa. Por isso, há suspeita que a morte tenha sido uma queima de arquivo.
A morte
De acordo com a Sesp, por volta das 5h30 de domingo (27), os presos da cela 21 do Raio 5 – Corredor B da PCE – começaram a bater nas grades para chamar os agentes. Logo que entraram no local, viram que o presidiário estava pendurado em um lençol dentro do banheiro. No entanto, o corpo também apresentava lesões e outras evidências de luta corporal como pele nas unhas.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte. Em seguida, foram tomados todos os procedimentos de praxe.
ComRepórterMT