O ex-policial civil Eronilson Magalhães e o policial Everaldo Crisóstomo da Cruz serão julgados hoje pelo assassinato do estudante Wilson Pinto Júnior, ocorrido no dia 3 de julho de 1994. O crime, cometido há quase 13 anos, ficou conhecido como “Caso Morcegão”.
O julgamento está marcado para começar às 8 horas no Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá.
A Justiça já prorrogou o julgamento por sete vezes. O último adiamento ocorreu em junho de 2004. Um ano antes, em 2003, o júri já havia sido adiado por duas vezes. Em setembro daquele ano, o advogado de defesa apresentou atestado médico e o julgamento, mais uma vez, precisou ser transferido.
Em dezembro, o juiz Adilson Polegato de Freitas teve que ser submetido a uma cirurgia no braço e o júri teve de ser novamente protelado. Em dezembro de 2002, a ausência de testemunhas arroladas pela defesa já havia obrigado o juiz a suspender a audiência.
Em 1998, um dos advogados de defesa abandonou a sessão e, por conta disso, foi marcada uma nova data para o julgamento. Dois anos depois, o julgamento aconteceu. No primeiro, Eronilson foi condenado a 22 anos em regime fechado, mas os advogados entraram com recurso e o Tribunal de Justiça (TJ) anulou a sentença. Morcegão foi morto com um tiro de metralhadora quando se encontrava num VW Santana em companhia de seus dois amigos, Leonardo Araújo da Silva e Leonardo Gonçalves Brandão.
DC
