quinta-feira, 21/11/2024
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Fávaro o ex-candidato ao Senado acredita que o STF deve julgar o caso da Senadora Selma Arruda-MT ainda este ano

O ex-candidato ao Senado e atual chefe do Escritório de Representação de Mato Grosso (Ermat), Carlos Fávaro (PSD) disse não ter dúvidas de que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que cassou, por unanimidade, o mandato da juíza aposentada e senadora Selma Arruda (PSL), por crime de caixa 2 durante a campanha eleitoral do ano passado, terá impacto no julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Fávaro, que já admitiu ser candidato em caso de novas eleições para o cargo, acredita que o entendimento do TSE também será pela cassação de Selma.

“O processo de cassação aceito por unanimidade demonstra que não houve dúvidas de nenhum dos membros [quanto às provas] e isso transmite ao TSE a convicção baseada nos fatos, nas provas do processo em que houve abuso de poder econômico, campanha extemporânea, caixa 2 e portanto não há outra decisão a não ser a cassação”, argumentou.

O ex-candidato aponta que além dessa condenação, Selma Arruda também teve as contas reprovadas pelo TRE, em fevereiro passado, o que reforça os supostos crimes.

“Não tenho dúvidas de que a decisão por unanimidade no TRE-MT vai ajudar na condenação no TSE, porque não é apenas uma condenação. Em fevereiro as contas da senadora também foram reprovadas por unanimidade e quando é por unanimidade, é porque não houve dúvida de nenhum dos membros do tribunal”, lembrou.

Fávaro avalia ainda que a análise da Corte Superior deve ocorrer em no máximo um ano, como determina uma resolução interna. Atualmente, o processo está em fase de embargo de declaração no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.

“Nesse sentido, acho que a Justiça está sendo eficiente, justa, sem corporativismo, está cumprindo seu papel. Quero crer que mais uma vez vamos mostrar que o Brasil mudou e que a lei serve para todos”, avaliou.

O ex-candidato ao Senado declarou que a ação não trata de uma questão pessoal, mas sim a reparação de uma injustiça.

“Não é uma questão pessoal e nem por não aceitar o resultado das urnas, mas para ver a legalidade. Trabalhei de forma correta, cumpri a legislação, inclusive, nessa semana as minhas contas foram levadas ao Pleno do Tribunal Regional Eleitoral e aprovadas, demonstrando que fiz uma campanha dentro das regras, dentro das leis e, por isso, não posso ser prejudicado por alguém que queimou a largada, começou a campanha antes da hora, que teve gastos excessivos, com abuso de poder econômico e caixa 2 comprovado. Isso não é justo com o quase meio milhão de mato-grossenses que votaram em mim. Não é justo inclusive com os eleitores que acreditaram que a senadora cassada estava fazendo a coisa certa”, explicou.

Com RepórterMT

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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