Segundo o jornal “Folha de S. Paulo” desta quarta-feira, cerca de 50 a 100 homens da Aeronáutica podem ser deslocados para operar o tráfego aéreo caso haja uma nova crise.
O plano parte do pressuposto de que os aeroportos foram parados na sexta-feira passada apenas pelos controladores de plantão, que seriam apenas 18 no Cindacta-1, de Brasília. Os demais não podem ser considerados grevistas.
O governo disse ontem aos representantes dos controladores que a negociação só continuará se o controle do tráfego aéreo for normalizado. A Páscoa será uma espécie de teste.
Ameaça de greve após o feriado
Insatisfeitos com o rumo das negociações com o governo, controladores de vôos civis e militares ameaçam uma nova greve após a Semana Santa, segundo a “Agência Estado”. O dia do novo apagão aéreo ainda é mantido em sigilo.
A ameaça é uma resposta dos sindicalistas ao governo. Mas, para demonstrar que ainda estão abertos ao diálogo, os controladores sustentam que não suspenderão as atividades de controle do tráfego aéreo durante o feriado da Páscoa.
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