A modelo Mariana Felício, 21 anos, ainda se deslumbra com o recém-descoberto mundo das celebridades. Vice-campeã da sexta edição do Big Brother Brasil e capa da revista Playboy deste mês, ela diz que se assustou com a notícia de que a publicação, que chegou às bancas de todo o País nesta terça-feira, já está esgotada em sua cidade natal, São Manoel, no interior de São Paulo.
“Minha mãe me ligou dizendo que em São Manoel e em Botucatu a revista já acabou”, afirmou Mariana, surpresa, depois de uma sessão de fotos para a nova coleção da Ação Criança, da qual será a garota-propaganda nos próximos 12 meses.
Fotografar para a Playboy foi um trabalho aceito com muita naturalidade por Mariana e sua família.
“Foi tranquilo fazer as fotos porque tive o apoio de todos, inclusive do meu namorado (o também ex-BBB 6 Daniel Saullo). Acho que ele aceitou porque também é modelo e sabe ser profissional”, argumenta ela. “Se estivese com um dos meus ex eu não teria fotografado”.
Mariana ainda não sentiu a repercussão de se ver nua em outdoors e bancas de revistas, mas assegura que será estranho “pelo menos um pouquinho”.
Desde que o reality show acabou, Mariana matém contato com alguns de seus colegas de confinamento. “Sempre ligo para o Tinho (Agustinho), pro Gustavo e pra Inês. Adoro todos eles”.
Durante o bate-papo com o Terra, a modelo não citou em nenhum momento o nome de Rafael Valente, com quem teve um relacinamento na reta final do Big Brother.
Mara, vencedora do prêmio de R$ 1 milhão e com quem Mariana teve uma desavença, foi citada apenas como uma boa lembrança. “Somos amigas”, limitou-se Mariana.
Noivado?
Entre uma sessão de fotos e outra para a Ação Criança, Mariana Felício atendeu aos jornalistas e fotógrafos com o mesmo jeito de menina que ganhou a simpatia dos telespectadores do reality show e conquistou Saullo.
Juntos há cerca de um mês, Mariana e Daniel assumiram o relacionamento semanas depois de deixarem o programa. “Estou muito feliz e ele realmente é um amor comigo. Estou realizada”, brada ela, que no Dia dos Namorados foi surpreendida com uma aliança de compromisso.
“Foi muito especial. Estava em Passa Quatro (interior de Minas Gerais) com o Saullo quando ele disse que precisava me levar num lugar. Quando vi estava numa joalheria escolhendo a aliança”, conta ela com os olhos brilhando.
A aliança ganhou destaque nas fotos para a campanha e é exibida pela modelo a todo instante. “Isso não significa que vou casar logo”, avisa. “Ainda sou muito nova para isso”.
Plano B
Sobre o futuro, Mariana Felício diz que pretende trabalhar sua imagem como atriz. “É um grande sonho”. Modelo há sete anos, desde que deixou o BBB6 ela faz sessões de fonoaudiologia “porque enrolo a língua e tenho sotaque de interiorana”, e começou aulas de teatro com Fátima Toledo.
“Será um mês intenso porque quero muito estudar interpretação”, diz.
Algumas portas já estão abertas para ela. Seu contrato com a TV Globo foi estendido e Mariana vai substituir Grazi Massafera no Caldeirão do Huck.
“Conversei muito com a Grazi e hoje somos amigas. Posso dizer que sou sua fã porque gosto da maneira como ela administra a carreira”, destaca.
E por falar em carreira, a modelo diz que seu “plano B” ainda está em construção. O prêmio de R$ 100 mil ganho no Big Brother Brasil 6 está numa conta conjunta com sua família e servirá de capital para a abertura de um negócio próprio.
“Apago a luz com a mão fechada”, brinca ela para ilustrar seu cuidado com as finanças. “Ainda não sei onde investir o dinheiro, mas acho que tenho jeito para negócios.”
Ação Criança
A campanha estrelada por Mariana traz a coleção primavera-verão da fundação que atende mais de 4.500 crianças e completa dez anos em 2006. A modelo doou seu cachê para a Ação Criança e acredita que sua imagem pode ajudar a instituição.
“Quero muito que as pessoas vistam a camisa da Ação assim como eu. Quero ajudar na divulgação do trabalho da fundação o máximo que puder”, diz a ex-BBB 6, que pela segunda vez empresta sua imagem para uma campanha beneficente.
“A primeira vez que me engajei em algo beneficente foi na minha cidade, em São Manoel, onde existe uma campanha alertando sobre os perigos da hepatite C. Só no Brasil, uma em cada 40 pessoas sofre com a doença”, explica ela, que já teve um caso na família.
Redação Terra
