O lançamento oficial está previsto para quarta-feira (21), em solenidade em deve participar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A programação inclui o debate de questões referentes ao uso de drogas e um balanço das ações desenvolvidas pelo governo para combater o problema.
O projeto “Diga Sim à Vida”, que visa alertar crianças e adolescentes sobre os danos causados pelo uso de drogas, é um exemplo. Por meio dele, alunos de escolas públicas vão receber revistas em quadrinhos da Turma da Mônica com orientações sobre o tema. O jogador da seleção brasileira Ronaldinho Gaúcho é um dos personagens da publicação.
Segundo o secretário nacional Antidrogas, Paulo Roberto Uchoa, durante a semana, outros tipos de materiais educativos serão distribuídos à população. Ele informou que são trabalhos didáticos e pedagógicos voltados para as crianças, a família, a comunidade e também para os professores.
“São cadernos de pesquisa, revistas em quadrinhos, álbuns de figurinhas, livros ilustrados, jogos e manual para professores trabalharem o assunto em sala de aula. Tudo isso conduzido através dos personagens da Turma da Mônica, onde o Ronaldinho Gaúcho é o mais novo parceiro”, disse.
O secretário disse ainda que os cidadãos podem tirar dúvidas e buscar orientação sobre o assunto pelo telefone 0800-5100015. O serviço é gratuito e funciona de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 20 horas. Não é preciso se identificar para usar o serviço.
No decorrer da semana também serão apresentados casos de comunidades onde o trabalho de prevenção resultou na queda da violência e de outros problemas causados pela dependência das drogas.
É o caso de José Maria da Silva Miranda, que é vereador em Xapurí (AC). Ex-dependente de álcool, ele conta que começou a beber ainda jovem e que por 18 anos foi dependente dessa substância. “Nos últimos três anos da dependência, cheguei ao fundo do poço. Foram-se embora dois casamentos. O álcool destrói fisicamente, economicamente e socialmente”, afirmou o vereador.
Ele destacou a importância da família na busca de tratamento e disse que há nove anos está longe do vício: “Minha família foi nota dez, principalmente minha mãe, minhas tias e meus irmãos. Foram muito importantes na minha recuperação, pois me abriram os olhos para eu me tratar no centro de recuperação”.