Após confessar que saqueou os cofres públicos no período em que foi governador do Estado, entre os anos de 2010 e 2014, o ex-governador Silval Barbosa assumiu outra função: “a de conselheiro político e delator”. Conforme auditoria da atual gestão, o rombo deixado seria de cerca de R$ 1 bilhão.
Silval, que ficou quase dois anos preso no Centro de Custódia da Capital (CCC), e há um ano cumpre prisão domiciliar por organização criminosa, concussão e lavagem de dinheiro, entre outros crimes contra administração pública, agora sugere que políticos investigados virem delatores antes de serem presos.
“Eles (adversários) podem falar o que quiser, mas estou fora (da política). Hoje vivo em função da minha família e de colaborar com a Justiça e todo mundo, que está errado, deveria fazer o mesmo”, aconselhou.
É por isso que alguns críticos da lei de delação afirmam que o acordo tem se tornado uma espécie de “plano B” e a aposentadoria dos sonhos de criminosos do colarinho branco e sem escrúpulos.
Saqueiam os cofres públicos e se forem pegos ficam presos em suas mansões.
Com RepórterMT