A manobra de tentar, mais uma vez, tirar o foco da CPI do Paletó, que investiga o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), pelo jeito não deu certo. A denúncia contra o presidente da CPI, Marcelo Bussiki (PSB), de que teria uma servidora fantasma em seu gabinete, virou caso de polícia porque a ONG Moral, cujo nome foi usado indevidamente, decidiu registrar um boletim de ocorrência.
Gilmar Brunetto, coordenador da ONG, afirmou que a denúncia soa como “manobra” para atrapalhar a CPI do Paletó que apura possível quebra de decoro de Emanuel Pinheiro, filmado recebendo maços de dinheiro de uma suposta propina para deputados estaduais durante a gestão Silval Barbosa.
“É visível que alguém não quer que a CPI avance e vem tentando desmoralizar o vereador. É possível ver o desespero que está tomando conta de alguém que cometeu um crime e agora quer se livrar”, disse.
Por enquanto, ninguém sabe de quem foi a “brilhante ideia”, embora os indícios apontam para aliados de Emanuel Pinheiro que desqualificam a CPI e o presidente da investigação.
Com Gazeta Digital