A Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs) encerra nesta sexta-feira (09.03) as inscrições para as casas do Programa de Arrendamento Residencial (PAR).
Desde o dia 26 de fevereiro, quando iniciaram as inscrições, já foram cadastrados 3.394 interessados às casas, sendo 2.215 inscritos para o residencial Padova, na região do CPA e 1.179 inscritos para o residencial Esperança, localizado na região do Coxipó. Esta quinta-feira (08.03) foi um dos dias mais movimentados no setor de Habitação da Setecs, que realizou mais de mil atendimentos.
“O movimento demonstrou uma demanda que o Governo do Estado desconhecia. Estamos felizes com interesse das pessoas e em podermos atender a população”, frisou a assessora especial da Setecs, Lúcia Andrade.
Ao todo são 395 casas pertencentes aos residenciais Padova e Esperança, mas vale lembrar que nem todas elas serão indicadas pelo Estado, já que o programa é uma parceria entre a Caixa Econômica Federal e as prefeituras municipais.
“Das inscrições realizadas aqui, cerca de 200 serão contempladas com as casas. Isso após sorteio e avaliação da Caixa”, explicou a assessora especial, lembrando que o restante das unidades habitacionais será indicado pela prefeitura de Cuiabá.
Para se inscrever, é indispensável a apresentação de RG, CPF e comprovante de renda. As unidades habitacionais são destinadas às famílias que tenham renda entre R$ 700 e R$ 1.800, sejam maiores de idade e não possuam nenhum imóvel.
Segundo a assessora especial, a renda é familiar, ou seja, deve ser composta por marido e mulher ou pais e filhos. “Se o homem ganha R$ 1.200 e a esposa ganha R$ 900, por exemplo, o valor total ultrapassa o máximo permitido, que é de R$ 1.800 e não podemos realizar a inscrição”, explicou Lúcia.
De acordo com ela, o valor pode chegar a R$ 2.800 apenas no caso de policiais civis e militares. Os interessados devem procurar a Setecs até esta sexta-feira (09.03), no Palácio Paiaguás, das 08h às 12h e das 14h às 18h.
PAR – Por meio do Programa de Arrendamento Residencial, o Estado participa pagando entre 11% e 30% do valor da obra e essa diferença é convertida para a população, que paga parcelas mais acessíveis. As unidades habitacionais medem cerca de 50 metros quadrados e contêm sala, dois quartos, cozinha e banheiro, além de toda infra-estrutura local.