‘Candidatos’ podem fazer da AL ‘teatro do populismo’ Redação
SOFREGUIDÃO – Candidatos’ podem fazer da AL ‘teatro do populismo’ O excesso de populismo e inexperiência de alguns deputados podem formar um conjunto de fatores de risco em termos de produtividade para a Assembléia Legislativa, nos próximos quatro anos.
A opinião de articulistas, analistas políticos e jornalistas que cobrem os bastidores políticos, diariamente, é a de que deputados, como Walter Rabelo, por exemplo, estão empolgados, se sentindo “o tal” de sorte que podem, brevemente, de forma irreversível, “meterem os pés pelas mãos”.
“Veja que o deputado Maksuês Leite, assim que eleito, disse que receberia o público, em seu gabinete, às 5 horas da manhã. Isso ainda não ocorreu e nem há como materializar essa promessa”, diz o professor aposentado de Ciências Políticas, Walber Teodoro. Outros analistas citam o caso de Walter Rabelo, que, no afã de ser candidato a prefeito – o que é natural – anda “atirando para todos os lados”.
O formando Thiago Luiz Gother, que prepara um trabalho sobre eleições em Mato Grosso, junto com outro colegas, observa que o deputado Walter Rabelo usa do seu programa na TV para criticar todo mundo e de forma eleitoreira, populista. “Ele já atacou dirigentes comunitários, o prefeito de Cuiabá, o comandante da Polícia Militar e, por último, elegeu agora a MT Fomento como alvo. Daqui a um ano, ele terá brigado com todos os segmentos, porque pensa que é o tal”, diz Ivana Chagas, da equipe de trabalho da universidade.
Para jornalistas consultados pelo tribunadacidade.com.br, o presidente da Assembléia Legislativa, Sérgio Ricardo, que tem fortes tendências e ligações com os bairros periféricos, deve tomar cuidado, e tentar frear o ímpeto de deputados recém-eleitos ligados ao populismo.
Segundo os jornalistas, Sérgio corre o risco, se deixar que a Assembléia Legislativa mude seu rumo, transformando no centro de demagogia e de discussões eleitoreiras. “O parlamento é uma instituição para se debater idéias, leis, não projetos pessoais de forma tão improdutiva”, diz um influente repórter da área
Redação:Bejamin/Pacheco