Afastado de suas funções por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), conselheiro Antônio Joaquim, criticou os conselheiros substitutos do órgão e revelou uma crise dentro da instituição.
Antônio Joaquim foi afastado por determinação do ministro do STF, Luiz Fux, durante a Operação Malebolge, 12ª fase da Operação Ararath, deflagrada pela Polícia Federal no 14 deste mês.
Ele e outros 4 conselheiros afastados também afastados dos cargos são acusados na delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) de terem recebido propina de R$ 53 milhões além de fazer ‘vistas grossas’ ao andamento das obras relativas à Copa do Mundo.
Com o afastamento, os conselheiros substitutos assumiram as vagas dos titulares. No entanto, de acordo com Antônio Joaquim, alguns deles já estão vivenciando “crise de identidade” vislumbrando uma posse definitiva do cargo.
“Os conselheiros substitutos tem essa missão de substituir conselheiros titulares, ou de férias, licença saúde ou afastamento. Eles jamais serão titulares. Alguns têm essa crise de identidade. Eles querem ser conselheiros titulares e não o serão nunca”, disse em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Record, nesta segunda-feira (25).
Com GazetaDigital