sexta-feira, 20/09/2024
InícioPolíciaJustiça nega liberdade a garota de programa que liderava quadrilha no interior

Justiça nega liberdade a garota de programa que liderava quadrilha no interior

A garota de programa Bruna Antunes Aguilar (conhecida como Bruna Aguilera), presa no mês passado após investigação apontá-la como chefe de uma quadrilha que praticava furtos em mansões  no interior de São Paulo, teve pedido de liberdade negado pela Justiça paulista. 

Além de rejeitar o pedido de revogação da prisão preventiva da jovem de 22 anos, o juiz Cesar Luís de Souza Pereira, da 4ª Vara Criminal do Foro de Sorocaba, também aceitou denúncia contra a garota de programa  por posse ilegal de arma.

 

Quando Bruna foi presa, no último dia 6 de julho, os agentes da  Polícia Civil de Sorocaba (Deinter 7) encontraram em seu apartamento dois revólveres calibres 32 e 38 e munição, além de jóias, relógios de diversas marcas e modelos, perfumes e bijuterias que possivelmente seriam fruto dos furtos praticados pela jovem e seus comparsas. 

Bruna Aguilera já tinha passagens por furtoReprodução/Instagram

Bruna Aguilera já tinha passagens por furto

De acordo com as investigações, Bruna agia com a ajuda de Robson da Silva Aguiar, de 18 anos, e Bruno Felipe da Silva, de 19 anos de idade – os dois também foram presos. O grupo invadia mansões em Sorocaba, Capela do Alto e Tatuí, sempre quando as residências estavam vazias. A Polícia Civil apurou que os criminosos sabiam exatamente onde estavam guardados os objetos de valor, o que, para os investigadores, reforça a tese de que as vítimas eram conhecidas pela quadrilha.

Para se certificar de que não havia ninguém nas casas, os integrantes da quadrilha ora tocavam a campainha e aguardavam por uma resposta e ora contavam com informações privilegiadas, segundo explicou o delegado Marcelo Carriel, responsável pela investigação.

Inicialmente, Bruna e seus comparsas foram presos em caráter temporário (cuja validade é de cinco dias). A prisão da jovem posteriormente foi convertida em preventiva, medida mantida agora pelo juiz de Sorocaba, que rechaçou as alegações de "constrangimento ilegal" que Bruna teria sofrido ao ser presa.

"Ainda que a segregação cautelar seja uma medida extrema, certo é que em casosexcepcionais como o dos autos, a ordem pública prevalece sobre a liberdade individual, o que, por si só, descaracteriza o alegado constrangimento ilegal sofrido pela peticionaria", escreveu o magistrado em sua decisão.

Policiais encontraram jóias, relógios, perfumes e armas no apartamento de Bruna Aguilera, em SorocabaReprodução/Facebook

Policiais encontraram jóias, relógios, perfumes e armas no apartamento de Bruna Aguilera, em Sorocaba

 

"Ostentação"

De acordo com a Polícia Civil, o trio responsável pelos furtos a mansões "ostentava uma vida de luxo por meio das redes sociais" com o lucro de suas atividades ilícitas. Além dos itens encontrados no apartamento de Bruna, também foram apreendidos com os demais criminosos R$ 80 mil em dinheiro, além de um carro modelo Ford Fusion e uma moto.

Antes de ser desmantelada, a quadrilha liderada pela garota de programa foi alvo de investigações durante quatro meses pelos agentes do 3º Distrito Policial. Além da denúncia por posse ilegal de arma,  Bruna Aguilera também responde por furto e associação criminosa.

Bruna Aguilera e comparsas Reprodução/Instagram

Bruna Aguilera e comparsas "ostentavam uma vida de luxo por meio das redes sociais", segundo a Polícia

 

 

 

 

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