Os oito deputados federais de Mato Grosso gastaram um total de R$ 1,7 milhão com a cota parlamentar, de janeiro até julho deste ano. O campeão em despesas “indenizadas” pela Câmara dos Deputados foi o petista Ságuas Moraes, cujos valores alcançaram R$ 224 mil.
Maio foi o mês com maior quantidade de gastos do parlamentar. Foram R$ 63 mil, com despesas em locação de aeronaves (R$ 21 mil), divulgação de atividade parlamentar (R$ 14,5 mil), emissão de bilhetes aéreos (R$ 8,1 mil), locação de veículos (R$ 5,4 mil), manutenção de escritório (R$ 5,7 mil), entre outras despesas.
O segundo com os maiores valores em despesas da cota parlamentar foi Victório Galli (PSC). Ele alcançou o valor de R$ 250,3 mil, ao longo dos últimos sete meses. Somente no mês de março, foram gastos R$ 62,2 mil, sendo a maior parte com divulgação da atividade parlamentar, que alcançou o valor de R$ 53,5 mil.
Ezequiel Fonseca (PP) ficou em terceiro, com R$ 234,2 mil em gastos com a cota parlamentar, sendo R$ 63,5 mil apenas no mês de fevereiro. As despesas do parlamentar foram com locação de aeronaves (R$ 27,3 mil), emissão de bilhetes aéreos (R$ 12,8 mil), locação de veículos (R$ 10 mil) e divulgação da atividade parlamentar (R$ 5,9 mil), entre outras.
Já Carlos Bezerra (PMDB) foi o responsável por R$ 250,3 mil em gastos parlamentares. O mês de fevereiro foi o de maior atividade do parlamentar, que somente com a divulgação do mandato gastou R$ 26 mil. Também houve despesas no valor de R$ 10 mil com locação de veículos e de R$ 7,5 mil com viagens. No total, durante o mês, Bezerra “torrou” R$ 45,8 mil.
Valtenir Pereira (PSB) teve despesas no valor de R$ 224 mil ao longo do ano. Porém, a maior parte dos gastos foi realizada no mês de maio, sendo R$ 87,9 mil.
As despesas de Valtenir foram, principalmente, com consultorias e trabalhos técnicos (R$ 59 mil), emissão de bilhetes aéreos (R$ 10,2 mil) e manutenção do escritório parlamentar (R$ 8,3 mil).
Fábio Garcia (PSB) aparece em quinto lugar, no ranking dos gastos da cota, com despesas de R$ 214,1 mil. Ele utilizou a maior parte da verba no mês de março, R$ 43,5 mil, para divulgação da atividade parlamentar (R$ 19 mil), com passagens aéreas (R$ 4,9 mil), emissão de bilhetes aéreos (R$ 4,5 mil), manutenção do escritório parlamentar (R$ 5,4 mil) e com combustíveis (R$ 6 mil).
O tucano Nilson Leitão gastou R$ 185 mil da cota parlamentar e só no mês de março, foram gastos R$ 39,6 mil. As principais despesas dele foram com emissão de bilhetes aéreos (R$ 25,2 mil), locação de aeronaves (R$ 4,8 mil) e locação de veículos (R$ 3,8 mil).
Em último lugar, com menor despesa, aparece Adilton Sachetti (PSB), com despesas no valor de R$ 124 mil. O deputado gastou R$ 24,8 mil somente no mês de março, com deslocamentos, através da locação de veículos (R$ 9,9 mil), emissão de bilhetes aéreos (5,6 mil), combustíveis (2,9 mil), além da manutenção do escritório parlamentar (R$ 3,6 mil).
A cota parlamentar é destinada a custear os gastos dos deputados exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar. Os limites mensais para os parlamentares mato-grossenses são de gastos até R$ 39,4 mil.
Com RepórterMT
