Mais uma suposta tentativa de sequestro de criança foi registrada neste final de semana, no bairro Jardim União, em Várzea Grande. O terceiro caso, registrado em menos de uma semana, na região metropolitana, teria ocorrido no último domingo (16).
De acordo com informações, a vítima estava na calçada de casa com seu filho de três anos, quando chegou um casal em um carro. Do veículo desceu uma mulher de cabelos claros, que aparentava ter aproximadamente 40 anos.
A mulher foi andando rápido em direção à vítima, que se assustou e entrou para dentro de casa. Ela acredita que a mulher tentou roubar seu filho ou queria roubar outra coisa, porém não estava com nada de valor.
A Polícia Militar foi acionada e fez rondas na região, porém, ninguém foi localizado.
De acordo com a Polícia Civil, todas as denúncias estão sendo apuradas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), no entanto, até o momento, nenhuma delas foi comprovada. Neste último caso a mãe, que alegou estar muito abalada para prestar depoimento, deve ser ouvida nesta terça-feira (18), pelo delegado responsável pela apuração, Diogo Santana.
Uma tenente, do 25° Batalhão de Polícia Militar (25° BPM), afirmou que a ocorrência do último domingo, tem as mesmas características das anteriores.
Outros dois casos
O primeiro caso também aconteceu em Várzea Grande, no bairro da Manga, no dia (10). Extremamente assustada, a mãe gravou um vídeo alertando sobre o caso e postou no Facebook. No relato, Dábila Fanelli, conta que uma mulher desconhecida tentou roubar seu filho, quando saía de um Posto de Saúde da Família (PSF).
O segundo caso aconteceu no mesmo dia, algumas horas depois, no Calçadão Ricardo Franco, no Centro de Cuiabá. Um casal denunciou à Polícia Civil, que uma mulher tentou roubar seu filho de apenas 11 meses. As características dos criminosos são idênticas em todos os casos.
Mulher loira, acompanhada de um homem que dava apoio. De acordo com o pai, a criminosa se aproveitou do grande movimento da região central, com o evento Liquida Centro, para tentar cometer o crime.
Conforme o delegado Diogo Santana, este caso não é investigado pela Polícia Civil, por não ter sido confirmado. Mas é utilizado como base para apuração.